Brasil, 20 de abril de 2025
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Melatonina no skincare: novo aliado no combate ao envelhecimento da pele

Pesquisadores analisam papel da melatonina e outros hormônios no envelhecimento da pele.
Novo estudo aponta a melatonina como um potencial aliado no combate ao envelhecimento da pele. Foto: Divulgação

O combate ao envelhecimento da pele é um processo natural influenciado por fatores como genética, exposição ao sol, poluição e hábitos de vida. No entanto, os hormônios também desempenham um papel fundamental nesse processo. Apesar de ainda haver poucas pesquisas sobre essa relação, um novo estudo conduzido por especialistas da Alemanha aponta a melatonina como um hormônio promissor para a saúde da pele, graças às suas propriedades antioxidantes e protetoras.

O estudo analisou substâncias como estrogênio, retinoides e o fator de crescimento semelhante à insulina 1 (IGF-1), além da própria melatonina. Os resultados indicam que a aplicação desses hormônios pode ter um impacto significativo na prevenção do envelhecimento da pele, ajudando a reduzir rugas, melhorar a elasticidade e combater o estresse oxidativo.

O papel da melatonina no combate ao envelhecimento da pele

A melatonina é um hormônio naturalmente produzido pela glândula pineal, localizada no cérebro. Sua função mais conhecida é a regulação do ciclo do sono, mas pesquisas recentes sugerem que ela também desempenha um papel crucial na proteção celular contra o envelhecimento.

Estudos indicam que a melatonina atua como um antioxidante poderoso, combatendo os radicais livres que aceleram o envelhecimento da pele. Quando aplicada topicamente, ou mesmo administrada por via oral, ela pode ajudar a proteger as células da pele contra danos causados pela radiação ultravioleta (UV), poluição e estresse oxidativo.

Além disso, a melatonina estimula a produção de colágeno e elastina, proteínas essenciais para manter a firmeza e elasticidade da pele. Isso faz com que seu uso em dermocosméticos seja uma possibilidade promissora para combater sinais visíveis do envelhecimento.

Outros hormônios que influenciam a saúde da pele

Além da melatonina, o estudo alemão analisou outros hormônios com impacto direto na pele. Entre eles estão:

Estrogênio – Fundamental para a hidratação e firmeza da pele, o estrogênio já é utilizado na terapia de reposição hormonal (TRH) para aliviar os sintomas da menopausa. A queda desse hormônio com o avanço da idade contribui para a perda de colágeno, ressecamento e formação de rugas.

Retinoides – Derivados da vitamina A, são amplamente reconhecidos por seus benefícios no combate ao envelhecimento. Os retinoides estimulam a renovação celular e ajudam a suavizar rugas e linhas de expressão.

Fator de crescimento semelhante à insulina 1 (IGF-1) – Esse hormônio está envolvido no crescimento celular e na regeneração dos tecidos. Níveis reduzidos de IGF-1 estão associados a uma diminuição na renovação da pele, contribuindo para sua perda de vitalidade ao longo dos anos.

Melatonina na rotina de skincare: tendência para o futuro

Embora o uso da melatonina no skincare ainda esteja em fase inicial de estudos, alguns produtos cosméticos já começaram a incorporar esse hormônio em suas fórmulas. Cremes noturnos, séruns e máscaras faciais com melatonina prometem ajudar a reparar os danos da pele enquanto dormimos, potencializando a regeneração celular e no combate ao envelhecimento da pele.

A aplicação tópica da melatonina pode ser particularmente eficaz quando combinada com outros ativos, como ácido hialurônico e vitamina C, que reforçam sua ação antioxidante. Além disso, seu uso aliado a protetores solares pode potencializar a proteção contra os danos causados pela radiação UV.

No entanto, os especialistas alertam que mais estudos são necessários para entender completamente os efeitos da melatonina na pele e determinar as doses ideais para seu uso seguro e eficaz.

Perspectivas para novas terapias antienvelhecimento

“Alguns dos hormônios que estudamos têm propriedades antienvelhecimento. Pesquisas futuras podem abrir caminho para novas terapias de prevenção e tratamento do envelhecimento da pele”, explica Markus Bohm, pesquisador da Universidade de Munster e autor do estudo.

Com a crescente demanda por soluções inovadoras e naturais para o combate ao envelhecimento da pele, a melatonina pode se tornar um ingrediente-chave nos cosméticos do futuro. Se os estudos confirmarem seus benefícios, é possível que esse hormônio seja incorporado não apenas em produtos tópicos, mas também em suplementos e tratamentos dermatológicos avançados.

O envelhecimento da pele é inevitável, mas entender o papel dos hormônios nesse processo pode abrir portas para novas estratégias de prevenção e rejuvenescimento. A ciência está avançando, e a melatonina pode ser um dos grandes aliados para quem busca manter a pele saudável e jovem por mais tempo.

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