O Alto Tietê, região que compreende diversas cidades do estado de São Paulo, apresentou um saldo positivo de 538 empregos formais em novembro, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta terça-feira (30). Apesar do resultado positivo, houve uma queda significativa em relação ao mesmo período do ano anterior, que havia registrado a criação de 932 postos de trabalho, representando uma diminuição de 42,27%.
Contratações e demissões na região
De acordo com o Caged, a região do Alto Tietê contabilizou no mês de novembro 15.118 contratações, enquanto o número de demissões atingiu a marca de 14.580. O balanço considera as contratações e demissões efetivadas em cidades como Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano.
Entre as cidades da região, Mogi das Cruzes foi a que registrou o maior saldo de novos postos de trabalho, com 428 vagas criadas. Em seguida, Poá apareceu com 232 vagas, e Itaquaquecetuba com 117. Entretanto, nem todas as cidades apresentaram resultados positivos. Suzano, por exemplo, terminou o mês com um saldo negativo de 184 postos de trabalho, seguido por Ferraz de Vasconcelos (-86), Santa Isabel (-25) e Biritiba-Mirim (-7).
Desempenho no Brasil
Em um panorama nacional, o Brasil gerou 85,8 mil empregos com carteira assinada em novembro, conforme a divulgação do Ministério do Trabalho e Emprego. Durante o mês, foram registrados 1.979.902 contratações e 1.894.038 demissões. Quando comparado a novembro do ano passado, o resultado representa uma queda, uma vez que no mesmo mês de 2022 houve a criação de cerca de 106,6 mil vagas formais.
A diminuição na criação de empregos reflete um cenário econômico que ainda enfrenta desafios, como inflação alta e taxas de juros elevadas, o que impacta a confiança do consumidor e o investimento das empresas. O governo federal continua buscando estratégias para estimular a economia e gerar mais oportunidades de trabalho para a população.
Impactos da situação econômica
A situação econômica do Brasil, que já enfrentava dificuldades antes da pandemia, teve seus efeitos potencializados pela crise causada pela COVID-19. O reflexo disso pode ser sentido no mercado de trabalho, onde muitos trabalhadores ainda lutam para se reestabelecerem. As cidades que apresentam saldo negativo de empregos, como Suzano e Ferraz de Vasconcelos, mostram que ainda há um longo caminho a percorrer para a recuperação total do setor de empregos na região.
É importante notar que o mercado de trabalho é um termômetro da saúde econômica de uma região e do país. Portanto, a queda no número de empregos gerados pode indicar uma necessidade urgente de políticas públicas focadas na criação de empregos e fomento ao empreendedorismo.
Expectativas para o futuro
Com as festividades de fim de ano se aproximando, muitas esperanças são depositadas no aumento de contratações temporárias para atender à demanda do comércio. As expectativas são de que, com o aumento do consumo durante as celebrações, algumas cidades possam apresentar resultados mais positivos em termos de criação de empregos nos próximos meses.
A população e os empresários da região do Alto Tietê estão atentos às políticas que podem ser implementadas para melhorar a oferta de emprego e revitalizar o mercado local. A esperança é que, com o suporte necessário, a região consiga superar os desafios atuais e retomar o crescimento em um futuro próximo.
Continuaremos acompanhando de perto as movimentações do mercado de trabalho na região e os resultados das ações que podem impactar diretamente a vida dos cidadãos. Para mais informações sobre as vagas de emprego e tendências do mercado, fique ligado nas atualizações.


