Na véspera de Ano Novo, o espetáculo programado no Kennedy Center, que contaria com a banda de jazz The Cookers, foi cancelado de última hora devido às protestos contra a inclusão do nome de Donald Trump na instituição. Artistas têm se mobilizado e abandonado performances em resposta à decisão controversa de acrescentar o nome do ex-presidente ao centro cultural em Washington, D.C.
Cancelamentos em cadeia na programação do Kennedy Center
Além do show de Ano Novo, outros eventos, como uma apresentação de jazz na véspera de Natal e uma produção de Hamilton, também foram cancelados por artistas que se posicionam contra a mudança na nomenclatura do edifício. Segundo informações obtidas de fontes confiáveis, o movimento reflete uma insatisfação crescente no meio artístico com a apropriação do espaço por parte do legado considerado controverso de Trump.
The Cookers e a declaração de protesto contra a mudança
O grupo de jazz afirmou, em comunicado oficial, que “o jazz nasceu da luta e da insistência pela liberdade: liberdade de pensamento, expressão e a voz plena do ser humano”. A banda destacou que, apesar de o momento ser de reflexão, ela não deseja afastar seu público e espera retornar aos palcos com um espaço de celebração e resistência.
“Nós não estamos nos voltando contra o público, e queremos garantir que, quando voltarmos ao palco, o espaço seja de celebração da música e de todos que a vivem e expressam”, diz o texto publicado pelo grupo nas redes sociais. A declaração recebeu apoio online, com muitos torcendo pela postura de protesto.
Repercussões nas redes sociais e futuras provocações
Na internet, a decisão de artistas de abandonar as performances gerou risadas e piadas sobre o futuro do Kennedy Center sob a gestão de Trump, incluindo algumas situações que parecem demasiado plausíveis, quase como uma previsão concreta do que poderia acontecer.
Especialistas e o público acompanham atentos e prometem continuar atualizados caso novas manifestações ou cancelamentos aconteçam em reação à polêmica. Enquanto isso, o clima de questionamento e resistência cresce entre os nomes da música e das artes, que veem na situação um símbolo de posicionamento contra uma mudança que consideram ter um impacto negativo cultural e social.
O Kennedy Center ainda não se manifestou oficialmente sobre os cancelamentos, enquanto a controvérsia permanece como um tema central na discussão sobre legado e memória institucional. A esperança de muitos é que o debate continue trazendo atenção às questões de liberdade e identidade artística no país.


