A Mega da Virada 2025, com um prêmio estimado em R$ 1 bilhão — o maior já registrado na história da loteria brasileira — será sorteada no dia 31 de dezembro, às 20h. Muitos brasileiros veem a ocasião como uma oportunidade de mudar de vida, mas há uma “maldição” que acompanha alguns vencedores de edições anteriores, levantando dúvidas sobre os riscos de ganhar tamanha fortuna.
Histórias de vencedores e suas tragédias
Antonio Lopes de Siqueira, de 70 anos, foi vítima de uma parada cardiorrespiratória poucos dias após ganhar R$ 201 milhões na Mega-Sena, em dezembro de 2024. Ele morreu menos de um mês após o sorteio, enquanto se preparava para iniciar um tratamento odontológico. A morte repentina durante uma consulta gerou diversas especulações e reflexões sobre o destino dos milionários da loteria.
Outro exemplo trágico é o de Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, que em 2020 conquistou R$ 47,1 milhões e foi brutalmente assassinado em 2022, no interior de São Paulo. A polícia indicou que o crime, premeditado por alguém próximo à vítima, teria sido motivado por extorsão, reforçando a ideia de que grandes fortunas podem atrair perigos reais.
Casos marcantes de violência e fraudes
Em Curitiba, um homem foi encontrado morto em um hotel com um bilhete premiado de R$ 398 mil da Mega-Sena. A morte foi considerada natural, possivelmente ocasionada por um infarto, e não resultou em inquérito policial. Apesar de menos trágico, esse episódio reforça o fenômeno de ganhadores que enfrentam perigos e golpes vinculados à sua fama financeira.
Na região de Cuiabá, o ex-lavrador René Senna, que ganhou R$ 51,8 milhões em 2005, foi assassinado a tiros em 2007. Sua morte, ocorrida em uma fazenda, foi atribuída a um crime premeditado, envolvendo suspeitas de que o próprio pai de Fábio Leão, outro multimilionário, estaria envolvido em planos para assassinar o filho em 2010. Esses casos evidenciam a vulnerabilidade e os riscos emocionais associados à riqueza rápida.
Golpes e manipulações envolvendo vencedores
Em 2022, Fredolino José Pereira, ganhador de R$ 10 milhões em 2018, teve seu patrimônio roubado por golpistas, incluindo ex-sócio e namorada. Ambos respondem por apropriação indébita e lavagem de dinheiro, destacando questões de segurança e o medo de fraudes que assombram os grandes vencedores.
A história de Fábio Leão Barros também revela os riscos de envolvimento familiar: em 2010, seu pai foi condenado por planejar a própria execução após receber uma grande herança, demonstrando que até entre familiares há conflitos e disputas de poder ligados à fortuna.
Reflexões finais sobre sorte e risco
Esses exemplos ilustram que, embora a promessa de milhões atraia a maioria, a realidade dos grandes prêmios pode ser marcada por tragédias, fraudes e violência. Especialistas recomendam cautela e reflexão, pois o fato de ganhar na loteria não garante felicidade nem proteção contra os perigos.
Para saber mais sobre os riscos associados aos ganhadores da Mega-Sena, acesse o artigo completo.
