Nesta terça-feira, os Correios receberam R$ 10 bilhões em empréstimos, após a publicação do contrato de garantia pelo Ministério da Economia. A operação, que envolve um financiamento total de R$ 12 bilhões, visa fortalecer as finanças da estatal até 2040, com a garantia do aval do governo federal.
Governo federal garante pagamento do empréstimo
Com o aval concedido pelo Tesouro Nacional, o governo assume a responsabilidade de honrar as parcelas caso os Correios não consigam cumprir os pagamentos. Segundo o presidente da estatal, Emmanoel Rondon, o governo cumpriu o prazo e liberou os recursos, que devem estar disponíveis até o final do ano, com os R$ 2 bilhões restantes previstos para janeiro.
Participação do consórcio bancário
A operação envolve um consórcio formado por Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Santander. O contrato foi publicado no último sábado no Diário Oficial da União (DOU) e tem validade até 2040. A autorização do Ministério da Economia ocorreu em 18 de dezembro, reduzindo o risco para os bancos.
Distribuição do aporte
Segundo Rondon, os bancos irão aportar R$ 3 bilhões cada um Banco do Brasil, Caixa e Bradesco, enquanto Itaú e Santander terão participação de R$ 1,5 bilhão cada. Os recursos foram prometidos para garantir o fortalecimento financeiro da estatal, que enfrenta desafios econômicos.
Condições do empréstimo
O contrato prevê uma carência de três anos, com início do pagamento das parcelas em dezembro de 2029, em amortizações mensais. A taxa de juros foi fixada em 115% do CDI, abaixo do limite de 120% estabelecido pelo Tesouro Nacional, o que favorece as condições financeiras da operação.
Próximos passos
A expectativa é que até o final do ano os R$ 10 bilhões já estejam liberados, garantindo maior liquidez aos Correios. O restante será repassado em janeiro de 2025, fortalecendo a capacidade operacional da estatal em meio ao cenário atual de desafios econômicos.
Mais detalhes sobre a operação podem ser conferidos na matéria do Globo.
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