Em assembleia realizada nesta terça-feira (30), os petroleiros do Norte Fluminense decidiram suspender a greve que durava 16 dias. A decisão ocorreu após aceitar a recente contraproposta da Petrobras referente ao Acordo Coletivo de Trabalho, apresentada pelo Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), maior entidade da categoria no país, filiada à Federação Única dos Petroleiros (FUP).
Manutenção do estado de assembleia e da greve
Durante a mesma assembleia, foi aprovada a manutenção do estado de assembleia permanente e do estado de greve, garantindo o acompanhamento do cumprimento das cartas-compromisso enviadas pela Petrobras ao sindicato. Além disso, os petroleiros aprovaram o desconto assistencial ao sindicato, equivalente a 1% do salário líquido, a ser pago em três parcelas.
«Melhor caminho»
O coordenador-geral do Sindipetro-NF e diretor da FUP, Sérgio Borges, avaliou que a suspensão da greve e a aprovação do acordo representam o melhor caminho neste momento. “Apresentamos o indicativo, votamos e a decisão da assembleia é soberana”, afirmou.
Segundo Borges, a contraproposta da Petrobras trouxe avanços importantes. “Essa greve mostrou, mais uma vez, que a luta organizada traz resultados concretos. A mobilização iniciada no dia 15 garantiu avanços no acordo e compromissos essenciais da empresa com demandas históricas do Norte Fluminense”, destacou.
Conquistas e pontos de destaque
Entre as principais vitórias, estão avanços na cláusula da folga, que havia sido suprimida, além da garantia de que não haverá punições, transferências ou mudanças de regime para os grevistas. Também conseguimos a neutralização de dias de greve, o pagamento do dia de desembarque como hora extra, a criação do Auxílio Mercado e a complementação do Auxílio Deslocamento, reforçou Borges.
Embora alguns pontos ainda estejam em aberto, os petroleiros partiram desta mobilização mais fortalecidos, organizados e com conquistas que só foram possíveis graças à mobilização da categoria, destacou o dirigente da FUP.
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