A taxa de desemprego no Brasil atingiu 5,2% em novembro, o menor nível da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira. O número ficou abaixo das expectativas de analistas, que estimavam estabilidade em 5,4%, refletindo uma melhora no mercado de trabalho brasileiro.
Redução do desemprego e recorde na ocupação
Nos três meses até novembro, o país contava com 5,644 milhões de pessoas desempregadas, o menor número absoluto já registrado pela pesquisa. Paralelamente, o número de pessoas ocupadas alcançou 103 milhões, o que elevou o percentual de ocupação para 59,0%, o maior da série histórica.
“A manutenção de um contingente elevado de trabalhadores ao longo de 2025 tem sido fundamental para a redução da pressão por busca de emprego, contribuindo para a queda na taxa de desocupação”, ressaltou Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa.
Recorde na renda média dos trabalhadores
Com o aumento na ocupação, a renda média dos trabalhadores também atingiu novo recorde, chegando a R$ 3.574. Houve crescimento de 1,8% no trimestre e de 4,5% em relação ao mesmo período de 2024, impulsionada principalmente pelos rendimentos nas áreas de Informação, Comunicação, Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas.
Além disso, a massa de rendimento real habitual atingiu R$ 363,7 bilhões, um aumento de 2,5% no trimestre e de 5,8% no ano, indicando uma expansão significativa na renda dos trabalhadores brasileiros, conforme explica a coordenadora da pesquisa.
Impactos positivos no mercado de trabalho
A combinação de crescimento do emprego e melhora na renda tem impulsionado a massa de rendimento do trabalho na economia, refletindo um mercado de trabalho mais sólido e resistente. Segundo as estimativas, esses avanços contribuem para a melhora do bem-estar dos trabalhadores e para a estabilidade econômica do país.
O Ministério do Trabalho também divulga hoje o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que contempla dados de empregos formais, reforçando o fortalecimento do mercado de trabalho no período.
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