Brasil, 30 de dezembro de 2025
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Calor aumenta vendas de ventiladores e ar-condicionado no Brasil

Nos últimos dias, o calor recorde atinge diversas regiões do Brasil, impulsionando um aumento expressivo nas vendas de ventiladores e ar-condicionado. Em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, os aparelhos se esgotaram rapidamente, com unidades desaparecendo das prateleiras das principais lojas.

Vendas em alta provocam falta de produtos nas lojas

Segundo dados recentes, as vendas de ventiladores na rede Magalu cresceram 70% desde 20 de dezembro, enquanto a de ar-condicionado saltou 207% em comparação ao início do mês. Nas Casas Bahia, o movimento este mês aumentou 79% frente ao mesmo período de 2024. Muitas lojas relatam estoque esgotado, com aparelhos de ar-condicionado de janela variando entre R$ 1.500 e R$ 3.600 no site da empresa.

Estoque esgotado e alta demanda nas regiões metropolitanas

Na loja do Ponto Frio no Centro do Rio, o ar-condicionado de janela está completamente esgotado, com vendas de aproximadamente 80 ventiladores em um único dia na última sexta-feira, segundo o gerente André Luiz Rodrigues. Na mesma região, a loja das Casas Bahia deu preferência às vendas desses produtos, devido à alta procura, e não há previsão de chegada de novos lotes.

Na loja do Magalu na Rua Uruguaiana, no Centro do Rio, restava apenas uma unidade de ar-condicionado de janela ontem. A demanda também aumentou em São Paulo, onde unidades portáteis tiveram alta de 40%. Em bairros como Pinheiros, na Zona Oeste, estoques chegaram a zerar, e o movimento de interessados na compra segue intenso.

Impactos no mercado e aumento de preços

Em relação ao ano passado, os preços dos aparelhos subiram entre R$ 100 e R$ 200 devido à alta procura. O ar-condicionado split de 12.500 BTUs, por exemplo, custa, em média, entre R$ 2 mil e R$ 3 mil, enquanto ventiladores variam de R$ 160 a R$ 300.

De acordo com especialistas, a demanda elevada ocorre devido à necessidade de enfrentamento das temperaturas altas, mesmo em regiões tradicionalmente mais frias, como São Bento do Sapucaí, na Serra da Mantiqueira, onde os termômetros passaram dos 30 graus. As vendas de modelos portáteis cresceram 500% na Fast Shop em dezembro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2024.

Restrições no estoque e aumento na procura por lojas físicas

As lojas físicas apresentaram maior movimento, com cerca de 85% das vendas de ventiladores e ar-condicionado ocorrendo no varejo presencial, impulsionadas pela necessidade imediata de enfrentar o calor. A reposição de estoque está prevista para janeiro de 2026, após uma forte queda nos estoques até o momento.

Enquanto isso, o aumento nos preços também impactou o bolso do consumidor, elevando o valor dos aparelhos, com aumento de R$ 100 a R$ 200 desde o ano passado. A tendência é de que essa procura continue alta, principalmente nas regiões mais afetadas pelo calor intenso.

Perspectivas futuras e cuidados ao consumidor

Com a situação atual de alta demanda, especialistas alertam para a importância de pesquisar preços e verificar a reputação das lojas antes de comprar. A expectativa é de que, com a temporada de calor intensa, o mercado normalize o estoque somente nos próximos meses, mantendo os preços elevados e a procura aquecida.

Para quem busca alternativas, as dicas incluem adquirir produtos com antecedência ou optar por modelos de menor porte enquanto a oferta não se regulariza. O cenário chama atenção para o impacto do clima no consumo e na logística do setor de eletrodomésticos.

Para mais informações sobre as tendências de consumo e o mercado de climatizadores, acesse o fonte original.

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