Segundo a Federação Nacional do Varejo dos EUA, os gastos com festas de fim de ano devem ultrapassar US$ 1 trilhão pela primeira vez. Uma análise mostra que os consumidores mais ricos, representando a linha do “K” que se inclina para cima, estão elevando o consumo com confiança, enquanto as famílias de baixa renda enfrentam dificuldades para manter seus hábitos de compra.
O termo “formato de K” e suas implicações
O conceito “formato de K” foi popularizado em 2020 por Peter Atwater, professor de economia no College of William & Mary. Ele descreve uma economia onde os mais ricos continuam gastando e prosperando, enquanto os mais pobres lidam com queda de renda e maior necessidade de produtos de desconto (fonte).
Dados sobre o comportamento dos consumidores
De acordo com a Moody’s Analytics, os 10% mais ricos das famílias responsáveis por quase metade de todos os gastos, refletindo o crescimento desigual na recuperação econômica pós-pandemia. Enquanto isso, a confiança dos consumidores mais vulneráveis diminui, evidenciada por pesquisas que indicam que 62% dos americanos sentem pressão financeira e 87% pretendem comprar em lojas de desconto (fonte).
Desigualdade na recuperação econômica
O aumento da desigualdade também é reforçado pelos dados do Federal Reserve Bank de Atlanta, que mostram salários mais lentos para trabalhadores de baixa renda, além de uma alta no desemprego para 4,6%, o maior em quatro anos. Enquanto as famílias mais abastadas continuam gastando, muitas na base da pirâmide enfrentam dificuldades para sustentar seu padrão de vida (fonte).
Perspectivas futuras e impactos
Especialistas apontam que essa “bifurcação” na economia continuará enquanto os ricos desfrutam de uma escalada ascendente, enquanto as famílias de baixa renda ajustam seu consumo em busca de alternativas mais baratas. A disparidade reflete um consumo desigual, que também é percebido por empresas, com algumas, como a Delta Airlines, reportando crescimento em vendas de passagens premium (fonte).
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