Brasil, 30 de dezembro de 2025
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Dólar despenca 10,29% em 2025, maior queda em quase uma década

O ano de 2025 foi marcado por uma forte desvalorização do dólar no contexto mundial, com o real se valorizando significativamente frente à moeda norte-americana. Até o pregão desta segunda-feira (29), a moeda brasileira acumulou uma queda de 10,29% em relação ao dólar, confirmando o maior recuo em quase dez anos.

Contexto e fatores que influenciaram a queda do dólar em 2025

Segundo análise de especialistas, a forte desvalorização do dólar no Brasil está relacionada a uma combinação de fatores internos e externos. Entre eles, destacam-se a política monetária mais relaxada nos Estados Unidos, a retomada da economia europeia e o otimismo em relação às perspectivas de crescimento no Brasil.

O estrategista de câmbio da corretora XP Investimentos, João Silva, explica que a redução significativa no valor do dólar reflete também a estabilização da inflação brasileira e o avanço das reformas econômicas no país.

“O Brasil conseguiu atrair mais investimentos internacionais, o que impulsionou a valorização do real”, afirma Silva.

Implicações econômicas e perspectivas para 2026

A valorização do real frente ao dólar tende a reduzir custos de importação e custos de viagem ao exterior, beneficiando consumidores e empresas brasileiras. Além disso, a queda do dólar pode contribuir para a redução da inflação, impactando positivamente a política monetária.

Entretanto, analistas alertam que a volatilidade do mercado global pode trazer oscilações na cotação da moeda. Para 2026, a expectativa é de estabilidade no câmbio, dependendo de fatores como a política internacional e o cenário econômico local.

Para saber mais detalhes sobre as perspectivas do dólar, acesse a matéria completa no G1.

Impactos no cenário econômico brasileiro

A queda do dólar favorece principalmente o setor industrial e as importações, que devem pagar menos por insumos estrangeiros. Por outro lado, exportadores podem enfrentar desafios com produtos mais caros no mercado externo.

Especialistas avaliam que a tendência de valorização do real deve continuar, apoiada por uma política econômica mais sólida e confiança internacional no Brasil.

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