O governo federal deve encerrar o ano com o resultado primário mais próximo do centro da meta estabelecida do que do piso, informou o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron. Em coletiva, Ceron comentou os dados de novembro, que registraram um déficit primário de R$ 20,2 bilhões, acima da mediana das expectativas da pesquisa Prisma Fiscal do Ministério da Fazenda, que apontava para um déficit de R$ 12,7 bilhões.
Expectativa de superávit em dezembro
Para o mês de dezembro, a previsão do governo é de um superávit de aproximadamente R$ 20 bilhões, o que garantiria o cumprimento da meta fiscal com alguma margem de folga. Segundo Ceron, o resultado esperado deve-se ao ingresso de dividendos próximo de R$ 13 bilhões, provenientes do BNDES e da Petrobras, recursos já contemplados na previsão orçamentária.
Impacto dos dividendos e execução de despesas
O secretário destacou que o desempenho em dezembro depende da performance da arrecadação e da execução das despesas na conta final. “Talvez não tão próximo do centro, vai ficar mais ou menos intermediário, talvez um pouquinho mais próximo do centro, é o que mais ou menos a gente está esperando, mas depende um pouco da performance da receita e da execução de despesa na conta final”, afirmou Ceron.
Contexto fiscal e perspectivas para 2026
Segundo o secretário, o resultado do ano deve ficar mais próximo do centro da meta devido ao equilíbrio entre receitas e despesas, mesmo diante de desafios fiscais e tributários que se desenham para o próximo ano. Para entender o cenário fiscal e as perspectivas para 2026, confira as perspectivas para o IGP em 2026 e os principais desafios do ano eleitoral, disponíveis em outro link.


