Brasil, 29 de dezembro de 2025
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Economia brasileira deve fechar 2025 com inflação próxima da meta

De acordo com projeções do mercado financeiro, a inflação no Brasil deve fechar 2025 em torno de 4,32%, enquanto em 2026 o índice deve ficar próximo de 4,05%. As estimativas indicam que o IPCA, considerado a inflação oficial, ficará dentro do intervalo de 1,5% a 4,5%, meta definida pelo Banco Central.

Projeções de inflação e metas do Banco Central

Apesar da expectativa de inflação acima da meta de 3%, o mercado indica que os índices ficarão na banda superior da meta nos próximos anos. Em um mês, a previsão para 2025 caiu de 4,43% para 4,33%, refletindo uma expectativa de estabilização mais próxima do limite superior. Atualmente, o IPCA acumula alta de 4,41% nos últimos 12 meses.

Analistas afirmam que, nesse ritmo, o Brasil deve cumprir a meta de inflação ao final de 2025, contribuindo para maior estabilidade econômica. Segundo o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (29/12), o cenário para os próximos anos indica crescimento mais moderado da economia.

Previsões econômicas e crescimento do PIB

O Relatório de Mercado Focus estima que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deverá crescer 2,26% em 2025 e 1,80% em 2026. Para 2024, o crescimento registrado foi de 3,4%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Perspectivas para juros e câmbio

O mercado financeiro manteve a previsão de estabilidade na taxa básica de juros (Selic) em 15% ao ano em 2024, mas projeta queda gradual para 12,25% em 2026 e 10,50% em 2027. A estimativa para o dólar em 2025 foi ajustada de R$ 5,43 para R$ 5,44, permanecendo em R$ 5,50 em 2026 e 2027.

Implicações para o cenário econômico

Especialistas avaliam que o controle da inflação, aliado à redução gradual na taxa de juros, pode impulsionar a economia brasileira e gerar maior tranquilidade para investidores e consumidores. No entanto, a trajetória dependerá de fatores internacionais e do andamento das políticas econômicas adotadas.

Para mais detalhes, acesse o relatório Focus do Banco Central.

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