Brasil, 29 de dezembro de 2025
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Piloto morre em acidente com avião monomotor em Copacabana

Um trágico acidente aéreo ocorreu em Copacabana, no Rio de Janeiro, no último sábado (27), resultando na morte do piloto Luiz Ricardo Leite de Amorim, de 40 anos. Ele era o único ocupante da aeronave monomotor que caiu no mar, enquanto realizava um serviço de publicidade. O incidente gerou uma série de investigações para apurar as causas da queda, que, até o momento, permanecem desconhecidas.

Tarde fatídica no Posto 4 de Copacabana

A queda do monomotor aconteceu nas proximidades da Rua Santa Clara, por volta das 12h30. Os bombeiros foram acionados rapidamente, chegando ao local apenas quatro minutos após o acidente. Infelizmente, o avião afundou rapidamente, dificultando as operações de resgate e aumentando a angústia de testemunhas presentes na praia.

Luiz Ricardo, natural de Goiânia (GO), estava iniciando seu primeiro dia de trabalho na empresa Visual Propaganda Aérea. Apesar de ser inexperiente na empresa, o piloto tinha as devidas certificações e havia completado um período de treinamento necessário para realizar os serviços. O avião, segundo informações, partiu do aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Sudoeste do Rio de Janeiro, antes de realizar a queda.

Possíveis causas do acidente

Os detalhes acerca da queda do avião ainda estão sendo investigados, mas especialistas já começam a levantar hipóteses sobre o que pode ter ocorrido. O especialista em gerenciamento de risco, Gerardo Portela, sugere que o monomotor pode ter enfrentado uma pane, seja no motor ou em sistemas de controle da aeronave. “Dá para perceber pelas imagens que a aeronave teve algum tipo de pane, alguma dificuldade para manter o voo,” afirmou Portela.

Ele explicou que, em casos de pane, o piloto tenta manobrar a aeronave para evitar que o acidente ocorra em áreas onde há risco de acidentes com pessoas. “A última chance é tentar fazer um pouso forçado tentando planar até alcançar a água,” acrescentou o especialista.

Investigações em andamento

A Prefeitura do Rio de Janeiro revelou que a Visual Propaganda Aérea não possuía autorização para realizar campanhas publicitárias enquanto o acidente ocorreu. A situação gerou uma preocupação ainda maior sobre as práticas de segurança e regulamentação na aviação civil. As autoridades locais e a Força Aérea Brasileira (FAB) também foram acionadas para investigar a ocorrência.

A FAB, por meio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), já enviou investigação para o local. “Durante a ação inicial, profissionais qualificados aplicam técnicas específicas para coleta e confirmação de dados, preservação de elementos, verificação inicial dos danos causados à aeronave ou pela aeronave,” informa nota oficial da Força Aérea.

Reações e posicionamento da empresa

A Visual Propaganda Aérea se manifestou publicamente acerca do acidente, expressando seu profundo pesar pela morte do piloto. Em nota, a empresa afirma que está colaborando amplamente com as autoridades competentes para esclarecer os fatos sobre a tragédia. “Estamos à disposição para prestar todo suporte à família neste momento tão difícil,” diz a nota.

A empresa ainda destacou sua experiência de mais de 40 anos no mercado e reafirmou seu compromisso com a segurança e o cumprimento das normas aéreas. Alegou que todas as manutenções e certificações exigidas estavam em dia no momento do acidente.

A tragédia abala a comunidade local e amigos do piloto, que será sepultado em Juiz de Fora (MG), cidade onde residia. O caso levanta questões importantes sobre a segurança na aviação, desafiando autoridades a reforçar a fiscalização e regulamentação no setor, em decorrência das recentes ocorrências trágicas.

A espera por respostas e esclarecimentos sobre as causas do acidente permanece, enquanto o luto se instala entre os que conheceram e admiraram Luiz Ricardo Leite de Amorim.

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