Brasil, 28 de dezembro de 2025
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Polícia busca homem que agrediu ex-namorada em Ribeirão Preto

No dia 25 de dezembro, uma jovem de 19 anos foi brutalmente agredida pelo ex-namorado na portaria do condomínio onde reside, em Ribeirão Preto, São Paulo. O incidente, que ocorreu pela manhã, foi registrado por câmeras de segurança e gerou grande comoção nas redes sociais. Agora, a polícia busca pelo agressor, Carlos Eduardo Galdino, de 21 anos, que ainda não foi localizado.

Cenas de violência e omissão

A vítima relatou que, enquanto era espancada, clamava por socorro e pedia para que o ex-namorado parasse. A situação se agravou com a aparente falta de ação da funcionária na guarita do condomínio. Ela relatou que a funcionária apenas questionou se seria necessário chamar a polícia, demonstrando uma preocupante falta de empatia diante da situação de violência. “Como que você vê uma mulher sendo agredida e ainda vai perguntar se é pra ligar pra polícia? Eu estou muito chateada”, desabafou a jovem.

As imagens mostram a jovem sendo chutada e agredida por quase dois minutos, enquanto a funcionária permaneceu inerte, apenas recomendando que o agressor fosse embora. “Ela poderia ter tomado uma atitude, chamado alguém. Mas não fez nada até que eu pedi ajuda”, destacou a vítima, que se sentiu abandonada no momento mais crítico.

Legislação e dever de reportar agressões

A situação levanta questões sobre a responsabilidade dos condomínios em reportar agressões. Desde 2021, uma lei em São Paulo obriga condomínios a comunicar casos de violência contra mulheres, idosos, crianças e adolescentes às autoridades competentes. As ocorrências devem ser reportadas imediatamente ou no máximo em 24 horas. Apesar disso, aparentemente, as orientações não foram seguidas neste caso específico, o que levanta preocupações sobre a eficácia da lei.

Histórico do relacionamento e medidas de proteção

A jovem e Carlos Eduardo namoraram por dois anos, mas estavam separados há um mês. A situação se agravou após o término, com o agressor não aceitando o fim do relacionamento. “Por mim, ele seria preso. Estou com medo, porque ele ficou com muita raiva de mim”, confessou a jovem. Após as agressões, ela registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal e violência doméstica, além de solicitar uma medida protetiva de urgência.

Ainda segundo a vítima, apesar de manter conta com Carlos por mensagens, o clima entre eles se deteriorou. Na véspera do ataque, ambos trocaram mensagens de Natal, mas na manhã seguinte, após ela não responder, o ex-namorado tentou entrar em contato rapidamente e decidiu ir até o condomínio onde ela estava.

Busca pelo agressor

A polícia ainda tenta localizar Carlos Eduardo Galdino, que não foi encontrado até o momento da publicação desse artigo. A situação destaca não apenas a gravidade da violência doméstica, mas também a necessidade de ação imediata por parte das autoridades e da sociedade em geral. A comunidade está em alerta e espera que as medidas legais sejam devidamente aplicadas para proteger as vítimas e responsabilizar os agressores.

Este caso em Ribeirão Preto é um triste lembrete da luta contínua contra a violência de gênero no Brasil e reforça a importância do apoio à vítimas e a necessidade de ações rápidas por parte de testemunhas e autoridades.

Conclusão

A medida que mais casos como este vêm à tona, é crucial que a sociedade reflita sobre a importância da empatia e da ação diante da violência. Cada ato de omissão pode ter consequências devastadoras. É fundamental que todos estejam atentos e prontos para agir, garantindo que as vítimas sejam ouvidas e recebam o apoio necessário.

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