Brasil, 27 de dezembro de 2025
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Feminicídio em Bauru: mulher é morta na frente do filho por ex-marido

Na tarde de sexta-feira (26), o município de Bauru, em São Paulo, foi palco de uma tragédia que marca mais uma ocorrência de feminicídio no país. Marcelly Thomaz Pinto, de 35 anos, foi morta a tiros na frente de seu filho de apenas 8 anos pelo ex-companheiro, Adriano Nascimento, de 33 anos. A situação trágica ressaltou a urgência de discutir a violência de gênero e a eficácia das medidas protetivas existentes.

Histórico de violência e medidas protetivas

Marcelly tinha um histórico de violência em seu relacionamento com Adriano, que durou mais de oito anos. Ela já havia mudado de endereço duas vezes neste mês em uma tentativa de escapar das ameaças e agressões do ex-parceiro. As cirscunstâncias do crime indicam um ciclo de violência que muitas mulheres enfrentam, mesmo após terem buscado proteção legal. Marcelly possuía uma medida protetiva contra Adriano, mas, infelizmente, isso não foi o suficiente para garantir sua segurança.

Um primo de Marcelly relatou que a vítima já havia sido agredida anteriormente, com uma das agressões resultando em uma fratura no maxilar. “Infelizmente, ela já estava com uma medida protetiva porque foi agredida. Ele a matou, levou a criança embora e sumiu por aí”, lamentou Ítalo Prado Leite, demonstrando o desespero e a dor vividos pela família após a tragédia.

O dia do crime

O assassinato ocorreu na Rua São Gonçalo, na Vila Universitária de Bauru. Em um ato brutal, Adriano disparou um tiro contra Marcelly na frente de seu filho, um evento que deixa marcas profundas em uma criança tão jovem. Após o crime, Adriano fugiu levando o menino, que posteriormente foi encontrado com familiares.

Imagens de câmeras de segurança capturaram Adriano e sua atual companheira, Eulorria Iara Palacio, de 46 anos, em um posto de combustíveis onde ambos trabalham. Eulorria foi presa por posse ilegal de armas, pois tinha em sua posse a arma utilizada no crime. Adriano foi localizado e preso logo após, na Vila Industrial. Ambos passaram por audiência de custódia, onde suas prisões foram convertidas em preventivas.

Reflexões sobre a violência de gênero

Este trágico incidente deixa a comunidade em luto e levanta questões sobre a eficácia das medidas protetivas e a resposta das autoridades às necessidades das vítimas de violência doméstica. A história de Marcelly é um triste lembrete de que, para muitas mulheres, sair de um relacionamento abusivo não é suficiente para escapar da violência. A insegurança e o medo persistem, mesmo quando há intervenções legais destinadas a proteger.

Além das medidas protetivas, é essencial que haja um suporte psicológico e social disponível para as vítimas de violência doméstica, bem como um sistema judiciário que funcione de maneira eficaz. As estatísticas de feminicídio no Brasil são alarmantes e este caso em Bauru é uma triste adição a uma lista que continua a crescer.

O velório de Marcelly ocorreu neste sábado, e o impacto de sua morte será sentido por muito tempo. O apoio à família e a discussão sobre como prevenir esses crimes são passos cruciais para que tragédias como essa não se repitam. É hora de a sociedade se unir e buscar soluções para combater a violência de gênero.

O papel da sociedade e das autoridades

A luta contra a violência de gênero no Brasil demanda ações coletivas. Campanhas de conscientização, monitoramento efetivo de agressões e a constante pressão sobre as autoridades para que os direitos das mulheres sejam respeitados são fundamentais. A sociedade civil deve atuar em conjunto com instituições para criar redes de apoio que possam oferecer segurança e bem-estar às vítimas de violência doméstica.

Marcelly se tornou uma voz para as muitas que sofrem em silêncio. Sua história, embora trágica, pode ser inspiradora para mudanças necessárias. É hora de dar um basta à violência e garantir que nenhuma mulher tenha que passar pelo que ela passou.

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