A estatal chilena Codelco, maior produtora mundial de cobre, anunciou neste sábado (27) a criação de uma nova empresa para explorar o lítio no Chile, segundo maior produtor global do metal leve usado em baterias de veículos elétricos. O acordo marca um passo importante na transição energética do país, que busca deixar os combustíveis fósseis para trás.
Novo modelo de exploração de lítio na era de transição energética
A associação público-privada, chamada “Nova Andino Litio SpA”, desenvolverá atividades de exploração, extração, produção e comercialização de lítio no Salar do Atacama até 2060, conforme divulgado pela Codelco após autorização dos órgãos reguladores. A parceria terá impacto positivo nos resultados financeiros da estatal em 2025, enfatizaram as empresas.
A NovaAndino Litio controlará toda a exploração, produção e vendas de lítio no Salar de Atacama, incluindo a continuação dos contratos existentes com a agência de desenvolvimento Corfo e novos acordos a partir de 2031. Como parte do acordo, a SQM transferiu suas concessões de mineração no Salar de Maricunga para a Codelco, fortalecendo a presença estatal na região.
Compromisso de longo prazo e controle estatal
O projeto é um pilar na agenda do presidente Gabriel Boric de aumentar o controle estatal sobre ativos estratégicos de lítio, impulsionando a produção em harmonia com a transição para energias mais limpas. A iniciativa superou obstáculos recentes, incluindo a aprovação da China, condicionada ao cumprimento de compromissos comerciais e ao fornecimento justo aos clientes chineses.
Perspectivas futuras para o mercado do lítio no Chile
Especialistas destacam que a medida reforça a posição do Chile no mercado global de lítio, fundamental na eletrificação do transporte e na sustentabilidade. A iniciativa também representa um fortalecimento do papel do Estado na exploração de recursos naturais estratégicos.
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