O cineasta James Cameron quebrou o silêncio sobre uma piada feita por Amy Poehler na cerimônia do Globo de Ouro de 2013, envolvendo seu casamento com Kathryn Bigelow e a representação de tortura em seu filme “Zero Dark Thirty”. Cameron afirmou que a brincadeira foi uma ofensa e que ele preferiria que os eventos do evento fossem centrados na celebração do cinema, não na humor ácido.
Resposta de Cameron às críticas
Em entrevista ao The New York Times, Cameron declarou: “Apiada de Amy Poehler foi um comentário ignorante, numa ocasião que deveria homenagear cineastas, não fazer troça”. Segundo ele, embora esteja acostumado a ser alvo de brincadeiras, o comentário foi além do aceitável.
“As pessoas acharam graça na piada, mas isso revela exatamente como me veem, mesmo sem entender quem eu sou ou como trabalho”, completou.
Casamento com Kathryn Bigelow e o episódio no Oscar de 2010
James Cameron relembrou ainda a ocasião em que concorria com Kathryn Bigelow no Oscar de 2010, quando seu filme “Avatar” enfrentou “The Hurt Locker”. Kathryn levou os prêmios de Melhor Filme e Melhor Diretor, enquanto Cameron expressou seu apoio à ex-esposa na época, dizendo: “Fiquei o primeiro de pé a aplaudir ela”.
“Achávamos a narrativa meta sobre nossa competição divertida”, afirmou Cameron, acrescentando que a preocupação dele era que a história pudesse prejudicar a credibilidade de Bigelow como cineasta.
Sobre a relação com Kathryn Bigelow
Cameron reforçou sua admiração por Bigelow, destacando que ambos mantêm uma relação respeitosa e que a narrativa da mídia muitas vezes distorce o contexto de suas histórias profissionais. Ele destacou que o importante é reconhecer o talento e o esforço de cada um.
Pensamentos finais
Para Cameron, o episódio serve de exemplo para a importância de separar o humor do respeito às conquistas alheias. Ele fechou a entrevista ressaltando que sua prioridade continua sendo seu trabalho e seu respeito pelos colegas do cinema.
Para ler a entrevista completa, acesse The New York Times.

