Brasil, 26 de dezembro de 2025
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Ex-diretor da PRF é preso em ação conjunta da Polícia Federal no Paraguai

No último dia 25 de dezembro, a Polícia Federal (PF) do Brasil anunciou a prisão de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no Aeroporto Internacional de Assunção, no Paraguai. A detenção aconteceu enquanto ele tentava embarcar para El Salvador após ter rompido a tornozeleira eletrônica, que era monitorada judicialmente. A ação, conforme revelou o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, foi resultado de uma operação coordenada entre as forças de segurança brasileiras e paraguaias.

A coordenação internacional que levou à prisão

Em coletiva ao jornal O Globo, Andrei Rodrigues destacou a importância da articulação entre a adidância da Polícia Federal no Paraguai e as autoridades locais. Segundo ele, essa colaboração eficiente foi fundamental para que a abordagem a Vasques ocorresse ainda no aeroporto: “A prisão é fruto de uma ação coordenada entre a Polícia Federal do Brasil e as autoridades paraguaias”, afirmou Rodrigues, ressaltando o trabalho conjunto das forças de segurança.

Os detalhes da fuga de Silvinei Vasques

A investigação realizada pela PF revelou que a fuga de Vasques foi meticulosamente planejada. Ele saiu de sua residência em São José, na Região Metropolitana de Florianópolis, na noite de Natal, e desde então violou a tornozeleira eletrônica que o monitorava. Documentos relativos à investigação apontam que Vasques teria confecção de um passaporte paraguaio, locação de um veículo e um plano de fuga bem orquestrado, que envolveu uma série de etapas.

Imagens de segurança e movimentação suspeita

Imagens de segurança do prédio onde Silvinei residia mostraram seu movimento em torno das 19h do dia 24 de dezembro, carregando o carro Polo prata com várias bolsas — que intrinsecamente chamaram a atenção dos investigadores, já que não eram malas. Além disso, ele levou consigo um cachorro da raça pitbull, o que suscitou ainda mais suspeitas sobre a fuga que estava sendo realizada. Nas imagens, Vasques estava vestido com uma calça de moletom preta, camiseta cinza e boné preto, características que facilitaram seu reconhecimento posterior.

Descoberta da fuga e as ações da Polícia

O plano de fuga foi descoberto pela Polícia Federal por volta das 3h do dia 25, quando a tornozeleira eletrônica parou de emitir seus sinais de GPS e, logo após, perdeu a conexão GPRS. Consequentemente, as autoridades se mobilizaram e enviaram agentes da Polícia Penal de Santa Catarina até a residência de Vasques, mas não encontraram ninguém. A diligência foi repetida, novamente sem sucesso.

Implicações da prisão de Silvinei Vasques

A prisão de Silvinei Vasques levanta questões importantes sobre a segurança pública e a eficácia do sistema de monitoramento de pessoas em situação de liberdade condicional. Vasques, que chegou a ocupar um cargo de destaque na segurança pública do Brasil, agora enfrenta serias consequências judiciais em virtude de sua fuga e da condenação imposta pela Justiça.

A ação coordenada entre a PF e as autoridades paraguaias demonstra a crescente preocupação com a questão de pessoas que tentam descumprir ordens judiciais e evadir-se da Justiça. Essa colaboração internacional pode ser um exemplo a ser seguido por outras nações, buscando efetividade no combate a crimes transnacionais e na proteção da ordem pública.

O caso Silvinei Vasques seguirá em desenvolvimento legal e continua a ser acompanhado pelas autoridades e pela mídia. Garantir a justiça e a segurança é um desafio permanente e que requer esforços conjuntos não só no Brasil, mas em escala global.

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