Na madrugada desta sexta-feira (26), dois detentos conseguiram escapar do presídio de segurança máxima localizado em Cariri do Tocantins, região sul do estado. A fuga, em condições consideradas preocupantes, envolve indivíduos classificado pela polícia como extremamente perigosos. Entre os fugitivos, destaca-se Renan Barros da Silva, um homem de 26 anos, que foi condenado a 72 anos de prisão por assassinar três pessoas em Araguaína e ferir outra vítima. O outro foragido é Gildásio Silva Assunção, de 47 anos, que também é acusado de homicídio.
Detalhes da fuga e ações da polícia
Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP/TO), os detentos conseguiram serrar as grades de uma cela e, em seguida, utilizaram uma corda improvisada feita com lençóis para escalar o alambrado do presídio. A ausência dos presos foi percebida durante a manhã, o que gerou um alerta imediato às forças policiais da região.
A SSP/TO enfatizou que equipes da Polícia Civil e outras forças de segurança estão realizando diligências na área em busca dos dois fugitivos. A intensidade das buscas reflete a seriedade da situação, uma vez que Renan Barros da Silva e Gildásio Silva Assunção são integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), cuja reputação a antecede, e são conhecidos por suas ações violentas.
Consequências da fuga
De acordo com as autoridades, a fuga desses presos gera uma série de preocupações sobre a segurança pública na região. Há uma sensação de urgência em recapturá-los, dado que ambos são classificados como de alta periculosidade. Renan é especialmente notório devido ao seu histórico criminal, que o vinculou a múltiplos homicídios, o que leva a polícia a considerar que ele pode representar uma ameaça não apenas para a sociedade, mas também para as forças de segurança.
A Secretaria de Cidadania e Justiça, que é responsável pelo sistema prisional do Tocantins, ainda não se manifestou oficialmente sobre o ocorrido, o que levanta questionamentos sobre as condições de segurança que permitiram a fuga e as medidas que estão sendo tomadas para evitar incidentes semelhantes no futuro.
Como a população pode ajudar
A Polícia Civil está pedindo a colaboração da população para ajudar na localização dos detentos. Qualquer informação que possa auxiliar na busca é bem-vinda e pode ser compartilhada através dos números de emergência 190 ou 197. Para aqueles que desejam denunciar de maneira anônima, há um telefone da Central de Flagrantes disponível 24 horas em Gurupi: (63) 3312-4110. O sigilo das denúncias é garantido, permitindo que os cidadãos contribuam sem receios.
É crucial que a sociedade se mantenha atenta e reporte qualquer movimento suspeito que possa estar relacionado a esses fugitivos, fazendo com que a colaboração comunitária se torne uma força vital na manutenção da segurança pública.
Esta fuga traz à tona a necessidade de uma análise mais profunda sobre o sistema penitenciário e as estratégias de segurança que precisam ser implementadas ou reavaliadas para garantir a proteção da população e a efetividade da justiça. As autoridades enfrentam um grande desafio, e a resposta à altura será fundamental para garantir a ordem e a segurança em Tocantins.
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