No 21º encontro do programa Cultura da Vida, Marlon e Ana Derosa, educadores e fundadores do Instituto e Editora Pius, refletem sobre a fragilidade da vida, em especial durante o Natal, quando lembramos do Salvador que nasceu como um bebê em uma manjedoura. Para eles, essa época é um momento propício para discutir a dignidade da vida humana e o papel da família como guardiã desta.
A fragilidade do Natal
Ao recordar o nascimento de Jesus, Marlon e Ana nos lembram que o Salvador entrou no mundo como uma criança vulnerável, necessitando de cuidados básicos, carinho e atenção. “Jesus se fez pequeno e frágil”, afirmam. Eles ressaltam a importância dessa fragilidade ao longo da infância de Cristo, que é um reflexo da vulnerabilidade das crianças ainda hoje.
Na passagem do Evangelho de Mateus, no capítulo 25, Jesus nos ensina sobre a importância de cuidar dos “pequeninos”. “Quando fizermos algo a um dos menores, é a Ele que fazemos”. Essa mensagem, enfatizada por Jesus, é um chamado não apenas à comunidade cristã, mas a todos nós, para que possamos nos mobilizar em favor dos mais necessitados, especialmente das crianças.
A cultura da vida e a responsabilidade da família
O Papa João Paulo II, na Encíclica Evangelium vitae, destaca a importância de promover a cultura da vida e de proteger a família. Marlon e Ana relembram que, em um mundo marcado pelo materialismo e egoísmo, muitas crianças nascem em situações de vulnerabilidade extrema, sem lares adequados ou em famílias feridas. Essa realidade exige uma resposta urgente da sociedade.
“A maior pobreza pode não ser apenas a material, mas a pobreza de valores familiares”, alertam. No contexto atual, muitos lares enfrentam problemas de separação, distanciamento emocional e conflitos, comprometendo o desenvolvimento saudável de crianças que merecem um ambiente estável e amoroso.
Como agir em prol da vida e da família
Para Marlon e Ana, a solução está em nos colocarmos à disposição para promover a cultura da vida de maneiras diversas. Podem ser ações de apoio a casas pró-vida, aconselhamentos, formações catequéticas voltadas para casais e famílias e iniciativas culturais que promovam os valores de dignidade e respeito à vida.
“Devemos pensar em atos concretos que façam Jesus renascer em nossos corações”, convidam os educadores. Eles propõem que, entre os objetivos do novo ano, possamos nos engajar em ações que sejam benéficas para a comunidade e que façam a diferença na vida de quem mais precisa.
Um chamado à reflexão e à ação
O convite do programa Cultura da Vida é claro: que cada um de nós possa se envolver na missão de zelar pela vida e pelos valores familiares. O Natal não é apenas uma data de celebração, mas um momento de refletir sobre como podemos agir em prol dos que estão em situações difíceis, especialmente as crianças. Precisamos assegurar que, assim como Jesus, elas recebam dignidade e amor.
Este é o desejo de Marlon e Ana para todos neste Natal: “Um feliz e abençoado Natal a todos”. Eles encerram o programa exortando os ouvintes a se comprometerem com a cultura da vida e a vivência da caridade, pois cada gesto conta e faz a diferença.
Com esse rico ensinamento sobre a fragilidade da vida e a importância da missão familiar, esperamos que o espírito natalino inspire ações concretas de amor e solidariedade. Esse foi o Espaço Cultura da Vida, com Ana e Marlon Derosa. Até a próxima!


