Nesta quinta-feira (25), a cidade de Unaí, no Noroeste de Minas Gerais, vivenciou uma tragédia que deixou a comunidade em choque. Um menino de apenas quatro anos, identificado como Mateus Ribeiro Campos, morreu afogado na piscina de uma chácara, onde estava passando o Natal com sua família. O ocorrido levantou questões sobre a segurança em áreas de lazer e marcou um feriado que deveria ser de celebração com uma dor irreparável.
Detalhes do incidente
Segundo informações da Polícia Militar, a família de Mateus, originária de Brasília (DF), chegou a Unaí para as festividades natalinas. Durante a tarde, enquanto a mãe preparava um lanche para o outro filho, o pequeno brincava na varanda. Infelizmente, os familiares que estavam no quintal logo notaram que o menino havia caído na piscina.
O proprietário da chácara, que também se encontrava nas proximidades, afirmou que saiu para alimentar os animais e, ao retornar, encontrou Mateus submerso na água. Imediatamente, ele retirou a criança e a entregou à mãe, que rapidamente decidiu levar o garoto ao hospital.
Infelizmente, ao chegar à unidade de saúde, Mateus já se encontrava em parada cardiorrespiratória. As tentativas de reanimação realizadas pela equipe médica não tiveram sucesso, confirmando um desfecho trágico para a situação.
Informações sobre a segurança do local
A piscina onde o acidente ocorreu tinha uma profundidade de 1,3 metro e possuía um portão normalmente trancado. No entanto, no dia do afogamento, o portão estava destravado, possibilitando o acesso à água. Os familiares confirmaram à polícia que ninguém havia utilizado a piscina durante o feriado, ressaltando que o descuido com a segurança pode ter contribuído para a fatalidade.
Impacto emocional e comunitário
A tragédia abalou a comunidade local e principalmente os familiares que, além da dor pela perda, enfrentam as consequências emocionais de um evento tão inesperado e devastador. Incidentes como esse levantam discussões sobre a importância da supervisão constante de crianças em áreas de lazer, especialmente em locais com piscina.
Com a ocorrência, a Polícia Civil foi acionada e uma perícia foi realizada no local para investigar as circunstâncias e assegurar que medidas preventivas possam ser adotadas no futuro para evitar novos acidentes.
O que dizem as autoridades
As autoridades locais ressaltam a importância de manter equipamentos de segurança, como cercas e portões trancados em áreas que envolvem riscos, especialmente quando se trata de crianças. Além disso, a decisão de realizar atividades aquáticas deve ser acompanhada de perto, garantindo que a segurança dos pequenos seja a prioridade número um.
Conclusão
O afogamento do pequeno Mateus Ribeiro Campos é um lembrete doloroso sobre a fragilidade da vida e a necessidade de atenção e cuidado em momentos de lazer. A história da criança deve servir como um alerta para muitas famílias e comunidades em todo o Brasil, enfatizando a importância de um ambiente seguro e a preparação adequada para evitar tragédias semelhantes no futuro.
A cidade de Unaí e todos que conheceram Mateus estão em luto. Que a sua memória inspire ações que previnam novas tragédias e protejam as vidas inocentes.


