As escolas públicas de Portugal enfrentam um aumento nos episódios de indisciplina e violência, conforme relata a Federação Nacional de Educação (FNE). Segundo o órgão, além de os alunos serem vítimas, há uma significativa desproteção dos profissionais e uma ausência de respostas eficazes por parte das entidades responsáveis, o que agrava a situação.
Casos graves e apelos por mais segurança nas escolas
A FNE destaca que episódios recentes em escolas do 1º ciclo, especialmente em zonas periféricas, revelam problemas estruturais persistentes. Um caso emblemático envolve uma professora que precisou ser retirada de uma turma após ameaças de familiares de um aluno, gerando a necessidade de intervenção policial e o encerramento temporário da escola por questões de segurança.
“Uma escola viveu recentemente um episódio grave que evidencia falhas que se repetem em outros estabelecimentos”, afirma a Federação. A situação colocou em risco a segurança do corpo docente, levando também à paralisação das aulas temporariamente.
Perspectivas futuras e demandas por respostas
Para a FNE, tais episódios não são isolados. A entidade exige do Ministério da Educação, prefeituras e forças de segurança medidas urgentes para garantir as condições de trabalho e preservar a segurança nas escolas. “É fundamental que as autoridades reconheçam a gravidade do problema e adotem ações concretas”, afirmou a federação.
O Ministério da Educação, procurado pelo Portugal Giro, ainda não respondeu às solicitações acerca das estratégias para enfrentar essa crise. Especialistas e professores alertam para a necessidade de políticas efetivas que promovam um ambiente escolar mais seguro e inclusivo, evitando que episódios de violência comprometam o processo educativo.
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