No dia 23 de dezembro, um jovem de 21 anos, Davi Marcos Amancio Toledo, finalmente teve um final feliz após ser considerado desaparecido por 12 dias em uma área de mata próxima à Serra do Japi, em Jundiaí, São Paulo. Ele foi resgatado após pedir água a um morador da região e, posteriormente, encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jacaré, onde recebeu tratamento e, felizmente, teve alta no dia seguinte.
Desaparecimento e as buscas intensas
Davi desapareceu no dia 11 de dezembro, quando saiu de casa, localizada em Cabreúva. Sua mãe, Laís Toledo, relatou que ele foi visto pela última vez na Fazenda Guaxinduva, que está na região montanhosa da Serrados Japi. A família, aflita, registrou um boletim de ocorrência apenas na segunda-feira (15), e as buscas logo mobilizaram um grande esforço da comunidade local, incluindo amigos, familiares e as equipes de segurança pública.
As autoridades ampliaram as buscas por cidades vizinhas, como Jundiaí, Itu, Pirapora do Bom Jesus e Salto. Laís destacou o apoio recebido durante esses dias críticos: “Todos fizeram um trabalho maravilhoso. As buscas por desaparecidos costumam durar até 72 horas, mas, para eles, não teve limite. Foram todos os dias”, contou.
Condições adversas enfrentadas
Durante o tempo em que esteve perdido, Davi enfrentou situações extremas. Com frio intenso e chuvas constantes, ele chegou a cavar um buraco para se proteger das condições climáticas adversas. Ao ser encontrado, Davi apresentava sinais de desnutrição e exaustão, mas, mesmo debilitado, sua recuperação foi rápida.
A fé e a esperança da família
Laís Toledo compartilhou a dura experiência vivida durante os 12 dias de angustiada espera: “A pior parte foi o frio. Desde o início, naquele desespero todo, meu coração de mãe sempre disse que ele estava na mata. Foram 12 dias intermináveis, com momentos de muito desespero, mas eu tirei o coração de mim e agi com a fé de que ia encontrar meu filho vivo”, afirmou emocionada.
O reencontro que emocionou a todos
Após o resgate, o pai de Davi, Vitor Marcos Toledo, descreveu o reencontro como um dos momentos mais emocionantes de sua vida. “Depois de tantos dias de terror e desespero, agora estamos em paz. Foi o melhor presente de Natal que poderíamos receber”, declarou. O momento do abraço foi descrito com grande emoção: “Eu fui o primeiro que abraçou ele, foi muito emocionante. Dava para ver que ele estava muito abatido, mas foi uma coisa muito linda”, completou Vitor.
A história de Davi não é apenas uma lembrança da fragilidade da vida, mas também um testemunho da força da esperança e da solidariedade em tempos difíceis. A mobilização de familiares e amigos, além dos esforços da Guarda Municipal e do Corpo de Bombeiros, demonstrou como a comunidade se uniu para ajudar numa situação tão delicada. Um verdadeiro exemplo de amor familiar e resiliência comunitária.
A importância da agilidade nas buscas
Casos como o de Davi ressaltam a importância das ações rápidas e organizadas em situações de desaparecimento. A eficácia das buscas e o envolvimento da comunidade foram cruciais para o desfecho positivo. É vital que famílias se alembrem de que, ao registrar o desaparecimento, manter a fé e mobilizar esforços coletivos podem fazer a diferença.
Agora, Davi volta para casa com sua família, recuperado, e com uma nova chance de recomeçar a vida após dias de incertezas. Este Natal será sempre lembrado como o momento em que a esperança triunfou sobre a angústia.
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