Brasil, 25 de dezembro de 2025
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Falece Cláudio Mortari, ícone do basquete brasileiro

O basquete brasileiro se despede, nesta quinta-feira, de um de seus maiores ícones. O técnico Cláudio Mortari morreu aos 77 anos. A causa da morte não foi divulgada, mas Mortari vinha com a saúde fragilizada nos últimos anos. Seu falecimento representa uma perda significativa para o esporte nacional, que já ganhou tantos títulos sob sua liderança.

Uma carreira marcada por conquistas

Cláudio Mortari, ex-jogador de basquete, encerrou sua carreira como atleta aos 25 anos, mas rapidamente se destacou como um dos treinadores mais respeitados do Brasil. Durante sua trajetória como técnico, Mortari foi responsável por inúmeros trabalhos vitoriosos em grandes clubes do país. Sua habilidade em liderar jogadores e sua estratégia diferenciada em quadra tornaram-no uma figura admirada por fãs e colegas de profissão.

Entre suas conquistas, Mortari se destacou como pentacampeão brasileiro, com títulos conquistados pelo Palmeiras em 1977, três pelo Sírio-SP (1978, 1979 e 1983) e mais um com o Rio Claro em 1995. Seu sucesso se estendeu além das fronteiras nacionais, tendo vencido o Sul-Americano três vezes pelo Sírio (1978, 1979 e 1984) e uma vez a Liga das Américas, pelo Pinheiros, em 2013. Porém, seu maior feito foi o título do Mundial Interclubes de 1979, quando seu time superou adversários de renome internacional como Bosna-IUG e Emerson Varese-ITA.

Legado na seleção brasileira

Além de seu sucesso em clubes, Mortari também teve a honra de comandar a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988. Na ocasião, ele orientou uma equipe talentosa, que contava com jogadores como Oscar, Marcel e Rolando Ferreira, levando o Brasil às quartas de final. Sua passagem pelo comando da seleção foi marcada por um trabalho que valorizou a técnica e o espírito de equipe, consolidando ainda mais sua imagem como um dos grandes nomes do basquete nacional.

Últimos anos e homenagens

O último compromisso de Cláudio Mortari foi com o São Paulo, em 2021, onde também conseguiu levar o tricolor ao título do Campeonato Paulista, consolidando sua habilidade em fazer equipes vencedoras. A despedida de Mortari é sentida profundamente por todos que estiveram ao seu redor e pelos estudantes que se tornaram seus amigos e admiradores no mundo do basquete.

Em seu reconhecimento ao trabalho e legado do técnico, Marcelo Sousa, presidente da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), declarou: “Mortari foi um grande ídolo da nossa história. Um técnico de incrível qualidade tática, campeão. Mas, como pessoa, ainda melhor. Um gentleman, um professor. De uma educação e amizade incríveis. O mundo perde demais sem o Cláudio Mortari. O basquete perde um personagem e ídolo e nós perdemos um amigo. Um beijo na família, nos filhos. Vai-se o homem, fica a lenda. Descanse em paz e o risco por tudo que fez por aqui.”

A perda de uma lenda

Cláudio Mortari não só foi um grande treinador, mas também um mentor, amigo e figura central na vida de muitos jogadores e fãs de basquete. Sua paixão pelo jogo, aliada ao seu conhecimento tático, inspirou gerações e deixou uma marca indelével na história do esporte brasileiro. O legado que deixa é uma combinação de vitórias expressivas e lições valiosas sobre esporte e vida.

O basquete brasileiro, que tem uma rica história e é conhecido por suas conquistas, agora se despede de uma lenda que ajudou a moldar seu curso. A comunidade esportiva se une em suas lembranças e homenagens a Mortari, que viverá para sempre na memória de quem ama o basquete. Que este ícone descanse em paz, enquanto sua história e contribuição continuam vivas nas quadras e corações dos brasileiros.

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