Brasil, 25 de dezembro de 2025
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Silvia Abravanel recusa cargo de chefia no SBT e reflete sobre carreira

Em uma entrevista emocionada ao Jornal dos Famosos, a apresentadora Silvia Abravanel revelou que recusou um convite para assumir um cargo de chefia no SBT, o canal fundado por seu pai, Silvio Santos. A declaração, feita no dia 24 de agosto, trouxe à tona suas reflexões sobre a gestão de pessoas e o ambiente por trás das câmeras, temas os quais ela considera complexos e desafiadores.

Motivos para a recusa

Silvia explicou que a principal razão para dizer não ao convite de se tornar diretora artística da emissora foi sua falta de paciência e disposição para lidar com o psicológico das pessoas. “Não, não, não tenho paciência. Eu não tenho paciência para lidar com os outros!”, disse ela de forma contundente. Essa franqueza não é novidade para aqueles que a conhecem, pois a apresentadora sempre se destacou pela sinceridade em suas opiniões.

Além disso, Silvia ressaltou que o ambiente profissional pode ser desafiador, principalmente devido ao comportamento de alguns artistas. “As pessoas são muito em cima do muro. E o ego de artista é pior ainda. Eu trabalhei com Silvio Santos, que não tinha ego nenhum”, revelou. Essa percepção sobre os desafios de conviver com os egos das celebridades corroboram sua decisão de priorizar o que acredita ser melhor para sua saúde mental e bem-estar.

Críticas ao comportamento profissional

Durante a entrevista, a apresentadora também aproveitou para criticar alguns aspectos do comportamento de profissionais novatos. Ela se mostrou incomodada com a atitude de alguns que, segundo ela, exigem tratamentos excessivos, como “tapete vermelho” e “champanhe”. “Aí, eu vejo pessoas que estão começando agora já com aquela coisa de exigir tapete vermelho, ‘eu quero ser e acontecer’. Não dá! Eu não consigo. Minha capacidade mental, o meu hipotálamo não alcança”, desabafou.

A autenticidade na vida pessoal e profissional

Silvia Abravanel também comentou sobre sua relação com o público e a importância de ser autêntica. Para ela, é fundamental mostrar-se como realmente é, sem máscaras. “Acho que as pessoas que me abordam na rua têm que ver a Silvia de cara limpa, do jeito que eu sou, eu não posso ser uma coisa que depois vou ter que representar. Eu não sei usar máscara com ninguém!”, afirmou.

Essa autenticidade é refletida em sua trajetória profissional, que começou de maneira simples. Ela relembrou como começou sua carreira fiscalizando banheiros no SBT e destacou que essa vivência ajudou a moldar sua visão sobre o mundo das celebridades. “Meu pai também era uma pessoa simples, eu fui criada por uma pessoa extremamente simples. E todo mundo sabe que ele era aquilo, ele não representava”, contou Silvia.

Sinceridade e os reflexos nas relações pessoais

Por fim, Silvia reconheceu que sua sinceridade pode gerar conflitos e desafetos. “As pessoas se chocam demais com a minha sinceridade. Eu já perdi pessoas — não chamo de ‘amigos’”, explicou. Essa transparência muitas vezes é mal interpretada como arrogância ou falta de humildade, algo que a apresentadora vê como um equívoco: “Entendem a sinceridade como arrogância, grosseria, petulância, falta de humildade… Não tem isso! A gente é o que a gente é”, concluiu.

Atualmente, Silvia Abravanel continua a frente do programa infantil Sábado Animado, um dos últimos formatos da TV aberta voltados exclusivamente para o público infantil. Com sua abordagem honesta e direta, ela tem conseguido se manter relevante na televisão brasileira, sempre fiel a seus princípios e à sua essência.

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