Você assiste à clássica animação de 1964 “Rudolph, oyor” todos os anos? Já pensou na verdadeira face do Papai Noel retratada ali? Prepare-se para uma análise que revela como Santa nesta animação pode ser considerado um dos personagens mais desagradáveis do universo natalino.
O lado sombrio do Santa de Rudolph
Desde o primeiro momento, o Santa da história se mostra insensível e mal-educado. Quando conhece o bebê Reno com o nariz vermelho, ele reage com um comentário cruel: “Vamos torcer para que cresça, se quiser fazer parte da equipe de trenó.” Além de criticar Rudolph por sua característica única, Santa trata o personagem com desprezo, incluindo uma risada debochada ao vê-lo cair ao dar seus primeiros passos.
Após uma apresentação musical desnecessária, Santa tem uma postura desdém, ignorando completamente o quanto Rudolph sofre. Ele também insiste em esconder o nariz do jovem Reno e o exclui do time de trenó por causa dele, além de tratar os elfos e demais personagens com desdém e agressividade.
O comportamento tóxico de Santa e seus aliados
O ambiente no Polo Norte, sob o comando de Santa, revela uma liderança tóxica: o chefe dos elfos maltrata Hermey, o elfo que deseja ser dentista, enquanto Santa demonstra cansaço e desprezo por suas responsabilidades, verificando o relógio com desdém e dando a impressão de que tudo é um incômodo.
A relação com Mrs. Claus também não é diferente. Santa a chama de “Ma” de forma condescendente e a trata mal, enquanto passa a maioria do tempo estressado e negligente, sem desempenhar qualquer papel ativo ou produtivo.
O verdadeiro vilão da história natalina?
Quando Rudolph finalmente revela seu nariz durante a viagem, ao invés de se manifestar com indignação, Santa direciona sua raiva contra Donner, o pai de Rudolph, por esconder o feito. E ao criar uma ilha de brinquedos considerados “inadequados”, Santa revela seu papel na exclusão e marginalização dos diferentes.
A participação de Santa na narrativa é marcada por uma postura passiva, quase omissa, enquanto ele culpa tudo ao redor por suas próprias falhas. Sua aparente mudança de atitude ao final — um pedido de desculpas fraquinho e a promessa de ajudar os brinquedos rejeitados — parece mais uma tentativa de lavar sua imagem do que uma transformação verdadeira.
Santa, o egoísta de Natal
Ao final, Santa demonstra um caráter extremamente egocêntrico: cancela o Natal por causa de uma tempestade, sem empatia ou reflexão. E só se torna mais amável com Rudolph quando ele vê valor na sua missão, reforçando a ideia de que só se importa com os outros quando eles lhe trazem benefícios.
O comportamento dele ao final, tratando a festividade como uma questão de vontada própria e não de espírito natalino, reforça sua arrogância. A cena final, onde ele deixa os brinquedos “fora de perigo” sem saber onde, sugere uma preocupação mais com sua reputação do que com a essência do Natal.
Você também acha que Santa de Rudolph é um lixo humano?
Se você concorda que o personagem de Santa nesta animação merece estar na lista dos piores de todos os tempos, ou se conhece algum outro que acha mais insuportável, deixe seu comentário. Afinal, é justo questionar se essa versão do Bom Velhinho deveria estar no lado negro da força — ou na lista do Papai Noel mais inaceitável de todos os tempos.


