O ex-senador Ben Sasse (R-Ne) revelou nesta terça-feira que foi diagnosticado com câncer de pâncreas em estágio avançado. A informação foi compartilhada por ele mesmo nas redes sociais, onde afirmou estar enfrentando uma doença terminal, com metastases disseminadas pelo corpo.
Sasse e o combate à pandemia e política partidária
Durante seu mandato no Senado, entre 2015 e 2023, Sasse destacou-se por romper com o partido e votar a favor do impeachment de Donald Trump após o ataque ao Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021. Ele criticou duramente o então presidente, inclusive por sua gestão durante a pandemia de COVID-19 e sua postura perante as mulheres.
Em uma publicação na plataforma X, Sasse afirmou: “Last week I was diagnosed with metastasized, stage-four pancreatic cancer, and am gonna die”. Ele também destacou o apoio próximo de amigos e familiares, além de invocar sua fé cristã ao citar escrituras em sua mensagem de despedida.
Saída do Senado e novo papel acadêmico
Em 2023, o ex-senador deixou a vida política para assumir a presidência da Universidade da Flórida. Em seu discurso de despedida, Sasse elogiou a experiência no Senado, classificando-a como “um privilégio único”, mas também criticou os extremismos de ambos os lados do espectro político.
Após sua saída da universidade em 2024, Sasse manifestou o desejo de dedicar mais tempo à família, especialmente após o diagnóstico de epilepsia em sua esposa, Melissa, fator que contribuiu para sua decisão de se afastar da carreira pública.
O câncer de pâncreas e o prognóstico
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, embora não seja uma doença comum, o câncer de pâncreas é considerado o terceiro mais letal entre os tipos de câncer, muitas vezes descoberto apenas após a disseminação em outros órgãos. O diagnóstico de Sasse reforça os alertas sobre a agressividade dessa enfermidade.
Reações e expectativas
Ben Sasse, de 53 anos, afirmou estar “abençoado” por contar com o apoio de amigos e familiares, e fez questão de compartilhar sua fé em Deus diante do momento difícil. Sua postura reforça seu histórico de crítica ao extremismo político e de defesa de valores democráticos.
Especialistas destacam que, apesar do diagnóstico, cada caso deve ser avaliado individualmente, e o avanço das pesquisas médicas ainda oferece esperança de tratamentos que possam prolongar a vida de pacientes com câncer de pâncreas em estágio avançado.
O ex-senador concluiu sua mensagem dizendo que espera que sua experiência possa servir de alerta para a importância da prevenção, diagnóstico precoce e do combate às doenças oncológicas.



