Brasil, 23 de dezembro de 2025
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Caça da FAB é visto de perto por passageiros em voo particular

Na tarde desta terça-feira (23), uma inesperada e impressionante cena tomou conta do céu sobre São Paulo. Durante um voo particular que partiu do Aeroporto Campo de Marte com destino a Anápolis (GO), passageiros tiveram a oportunidade de ver de perto um caça F5 da Força Aérea Brasileira (FAB) se aproximando de sua aeronave. O momento foi registrado por uma das passageiras, que não escondeu o susto ao presenciar a situação e compartilhou suas emoções com a equipe de reportagem da TV Globo.

Surpresa e receio no ar

As imagens enviadas para a TV Globo mostram a aproximação do caça, que surpreendeu a todos a bordo do avião. A médica Stephanie Rizk, que estava entre os passageiros, revelou seu sentimento de medo e confusão. “Foi por volta das 14h19. Me deu medo real. Achávamos que era simulação, mas depois foi explicado que era interceptação. Parecia cena de filme,” contou.

Stephanie expressou sua preocupação em relação à situação: “Só o que me faltava morrer assim.” Determinada a entender o que estava acontecendo, ela aguardou informações do piloto sobre a ação do caça.

Interceptação criteriosa pela FAB

O comandante da aeronave, Francisco Carlos Miralles, tranquilizou os passageiros ao explicar que a intervenção do caça foi uma ação padrão de interceptação, com o objetivo de verificar os dados do voo. “É como se fosse uma blitz de carro, porém aérea”, disse Miralles, destacando a competência da FAB durante a operação. “O procedimento foi executado com maestria pela FAB e com toda a segurança. Se não avisássemos os passageiros, eles nem perceberiam,” explicou.

Após a identificação, o piloto foi questionado sobre a origem e o destino do voo. Com tudo em ordem, o grupo pôde continuar o trajeto. “Para quem faz tudo certinho, é sempre um privilégio poder voar em ala com um F5,” completou Miralles, evidenciando a regularidade e a segurança nas operações da Força Aérea.

Entenda a operação da Força Aérea Brasileira

De acordo com a FAB, a interceptação ocorre em um processo rigoroso destinado a identificar aeronaves não identificadas ou suspeitas que possam entrar na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA). O controle de tráfego aéreo, seja civil ou militar, tenta estabelecer contato com a aeronave para verificar sua identidade e intenções. Se não houver resposta ou se a informação for insatisfatória, caças interceptadores são enviado para uma verificação visual.

O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) atua no planejamento e execução destas ações, garantindo a segurança do espaço aéreo nacional. Esse procedimento garante que tudo esteja sob controle, proporcionando tanto segurança aos passageiros quanto a proteção necessária ao espaço aéreo do Brasil.

Reações e reflexões

A experiência é com certeza intrigante e, para alguns, aterrorizante. Porém, o que ficou claro com o episódio foi a eficácia do sistema de defensa aérea brasileiro e como essas ações, embora intrigantes, estão dentro de um protocolo que visa a segurança de todos os envolvidos. Muitos passageiros podem nunca ter vivenciado algo do tipo, mas a equipe da FAB demonstrou que mesmo situações inesperadas podem ser gerenciadas de forma eficaz e com segurança.

O relato de Stephanie e seu registro em vídeo viralizado nas redes sociais traz à tona não apenas momentos de tensão, mas uma reflexão sobre a complexidade e a importância das operações de defesa que ocorrem diariamente sobre nossas cabeças. Questionado sobre a situação, o g1 procurou a FAB e aguarda resposta sobre os detalhes dessa interceptação.

Dessa forma, a FAB reafirma seu compromisso com a segurança e a proteção do espaço aéreo brasileiro, permitindo que cada voo transcorra com a máxima segurança e responsabilidade. Compreender essas operações é fundamental para passar adiante um conHEcimento que envolve tanto a segurança pública quanto a tranquilidade dos cidadãos que utilizam o céu brasileiro como meio de transporte.

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