Brasil, 23 de dezembro de 2025
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Economia dos EUA cresce 4,3% no terceiro trimestre, maior ritmo em dois anos

A economia dos Estados Unidos cresceu a uma taxa anualizada de 4,3% no terceiro trimestre de 2025, superando todas as estimativas, conforme divulgado nesta terça-feira pelo Bureau of Economic Analysis (BEA). O resultado indica o ritmo mais forte em dois anos e reflete a resiliência dos gastos de consumidores e empresas, além de políticas comerciais mais moderadas.

Dados reforçam forte desempenho econômico

Segundo o relatório do BEA, o Produto Interno Bruto (PIB) ajustado pela inflação manteve o fôlego ao longo do meio do ano. O crescimento veio após uma expansão de 3,8% no trimestre anterior e foi influenciado por forte consumo e recuo das tarifas mais duras impostas pelo ex-presidente Donald Trump. Apesar do desempenho positivo, o relatório foi divulgado com atraso devido ao “shutdown” do governo, que teve sua maior paralisação na história, e o órgão divulgou apenas duas estimativas trimestrais.

Reações do mercado e fatores futuros

Após a divulgação, os títulos da dívida do governo dos EUA recuaram e os futuros de ações ampliaram perdas, refletindo a percepção de que o Fed poderá manter uma postura mais acomodatícia, dado o cenário de crescimento forte. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, destacou a política fiscal favorável, investimentos em centros de dados de inteligência artificial e fortalecimento do consumo das famílias como principais fatores para o crescimento esperado em 2026. Os dirigentes do Fed indicaram apenas um corte de juros no próximo ano, após três reduções até o final de 2025.

Cautela devido à inflação

Apesar das boas perspectivas, a cautela permanece devido à inflação ainda acima da meta de 2%. O índice de preços de gastos com consumo pessoal (PCE), métrica preferida do Fed, subiu 2,9% no terceiro trimestre, excluindo alimentos e energia, o que mantém o aperto monetário na agenda do banco central.

Perspectivas para 2026

Economistas preveem uma recuperação moderada em 2026, com devolução de impostos às famílias e possíveis mudanças na política tarifária, caso a Suprema Corte decida pela derrubada de tarifas globais. Entre as projeções, há uma expectativa de que o crescimento continue sustentado, embora com riscos associados à inflação e às políticas comerciais internacionais.

Para mais detalhes, acesse o relatório completo do BEA.

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