Todo dia somos bombardeados por centenas de imagens digitais, mas poucas conseguem nos fazer parar e refletir profundamente. A equipe de fotografia da TIME, em 2025, selecionou as dez imagens que mais impactaram, revelando emoções e histórias humanas intensas ao redor do mundo.
Aptitude de capturar a essência da dor e da esperança
Entre as fotos escolhidas, destaca-se o registro de uma mulher e seu filho chorando na cidade de Nova York após a detenção do marido por agentes da ICE. A imagem mostra a dor de uma família separada pela crise migratória, capturada pela fotoperiodista Carol Guzy, vencedora de quatro prêmios Pulitzer. “Nosso objetivo é promover empatia visual, deixando as fotos falarem por si mesmas”, afirma Guzy, que acompanha há meses audiências de imigração nos Estados Unidos.
Retratos de sofrimento e solidariedade na crise migratória
Outra fotografia poderosa vem de Moises Saman, que acompanhou uma equipe do MSF (Médicos Sem Fronteiras) na cidade de Darfur, no Sudão, durante uma missão de auxílio a famílias deslocadas. A imagem mostra uma mulher preparando a única refeição do dia em um antigo orfanato abandonado, um cenário de desesperança e resiliência. “Cada decisão ao fotografar tem um peso ético, pois é preciso respeitar a dignidade das pessoas em momentos delicados”, explica Saman.
Impacto global e lições do olhar fotográfico
Segundo especialistas, as imagens selecionadas em 2025 ilustram a força da fotografia de jornalismo para sensibilizar o público e promover uma compreensão mais profunda dos conflitos e desafios atuais. A curadoria da TIME busca não apenas documentar, mas também entender os sentimentos e as vidas que por trás das lentes são carregadas de histórias únicas, muitas vezes invisíveis ao olhar superficial.
Perspectivas futuras
A seleção deste ano reforça a importância do olhar empático e ético na fotografia, estimulando informações que promovem diálogo e reflexão social. Essas imagens permanecem como um convite a não apenas ver, mas também sentir e entender o complexo mundo em que vivemos.
