Brasil, 22 de dezembro de 2025
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Novo trecho da ponte Juscelino Kubitschek é inaugurado após tragédia de 2023

Foi inaugurada nesta segunda-feira (22) a nova ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os municípios de Aguiarnópolis, no Tocantins, e Estreito, no Maranhão. A estrutura foi liberada para o trânsito pouco depois das 12h30, após testes de segurança realizados no último fim de semana. A cerimônia contou com a presença do ministro dos Transportes, Renan Filho, e dos governadores do Maranhão, Carlos Brandão, e do Tocantins, Wanderlei Barbosa.

Detalhes da nova ponte e investimento

A nova ponte possui 630 metros de extensão, 19 metros de largura e um vão livre de 154 metros. Ela conta com duas faixas de rolamento de 3,6 metros cada, dois acostamentos de três metros, barreiras de proteção e passagem para pedestres. Para sua construção, o governo federal investiu aproximadamente R$ 172 milhões, garantindo uma estrutura moderna e segura para o tráfego regional.

Testes estruturais e garantias de segurança

Nos últimos dias, foram realizadas cerca de 20 horas de testes estruturais, incluindo a passagem de oito caminhões betoneira carregados com uma média de 30 toneladas cada. Sensores instalados na estrutura mediram a trepidação e a resposta da ponte, assegurando sua resistência para o uso.

Contexto e reconstrução após tragédia de 2023

A antiga ponte, construída na década de 1960, passou por reparos em 2021, mas continuou apresentando problemas que resultaram em seu colapso em dezembro do ano passado. No desastre, veículos como motos, carros, caminhonetes e caminhões caíram no Rio Tocantins. Entre os caminhões, dois carregavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e 22 mil litros de defensivos agrícolas.

As investigações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) apontam, até o momento, a sobrecarga, deformação do concreto, perda de resistência e manutenção inadequada como causas do colapso. O Dnit abriu uma sindicância para apurar as responsabilidades, e a Polícia Federal investiga o caso. Um laudo apresentado em julho também destacou a sobrecarga da ponte ao longo dos anos, resultando em deterioração estrutural.

Investigações e futuras ações

Segundo nota oficial do Dnit, a instituição colabora com as investigações em andamento e contratou o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo para elaborar um relatório externo sobre as causas do colapso. Uma investigação preliminar também foi aberta na Corregedoria para apurar os prejuízos decorrentes e os danos causados pela tragédia.

Com a reabertura da nova ponte, espera-se que o tráfego na região seja normalizado, contribuindo para a recuperação econômica e a mobilidade entre os dois estados. Ainda há expectivas de que as ações realizadas ajudem a prevenir futuros incidentes semelhantes.

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