Com a chegada de 2026 na próxima semana, beneficiários do Bolsa Família aguardam a divulgação do calendário oficial de pagamentos para o próximo ano. Mesmo sem anúncio oficial, a previsão é de que o formato do calendário manterá o padrão de 2025, com pagamentos nos últimos dez dias úteis, alinhados ao final do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário.
Como deve ficar o calendário do Bolsa Família em janeiro de 2026
Segundo informações preliminares, as datas de pagamento em janeiro deverão ser as seguintes:
- Final do NIS 1: 20/01/2026
- Final do NIS 2: 21/01/2026
- Final do NIS 3: 22/01/2026
- Final do NIS 4: 23/01/2026
- Final do NIS 5: 26/01/2026
- Final do NIS 6: 27/01/2026
- Final do NIS 7: 28/01/2026
- Final do NIS 8: 29/01/2026
- Final do NIS 9: 30/01/2026
- Final do NIS 0: 31/01/2026
Essa divisão visa evitar filas e sobrecarga nos sistemas da Caixa Econômica Federal, responsável pelo pagamento.
Antecipação de pagamentos e situações de emergência
Além da divisão por NIS, há possibilidade de antecipação do benefício em casos específicos, como calamidades públicas ou emergências reconhecidas oficialmente pelo Governo Federal. Nesses momentos, as famílias afetadas podem receber o pagamento já no primeiro dia do calendário mensal.
Essa medida busca garantir que famílias atingidas por desastres naturais, como enchentes ou deslizamentos, tenham acesso rápido ao dinheiro para suprir necessidades básicas.
Benefícios adicionais e valores
Em 2026, o valor mínimo do Bolsa Família permanece em R$ 600 por família. O programa também mantém os benefícios adicionais pensados para diferentes perfis familiares, incluindo:
- Benefício Primeira Infância (BPI): R$ 150 por criança de até 6 anos;
- Benefício Variável Familiar (BVF): R$ 50 por gestante, lactante, criança ou adolescente entre 7 e 18 anos;
- Benefício Variável Nutriz (BVN): R$ 50 para cada bebê de até 6 meses.
Quem pode receber e critérios de elegibilidade
Para participar do programa, a regra principal é que a renda mensal familiar por pessoa seja de até R$ 218. Para isso, deve-se somar a renda de todos os integrantes e dividir pelo número de pessoas na mesma família. Se o resultado for igual ou inferior a R$ 218, a família pode se inscrever no Bolsa Família.
Por exemplo, uma família com sete integrantes e uma renda total de R$ 10.626,50 (com salário mínimo de R$ 1.518 por pessoa), apresenta uma renda per capita de aproximadamente R$ 216,85, tornando-se elegível.
Inscrição e movimentação do benefício
Para receber o Bolsa Família, é necessário estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico), que garante a inclusão de famílias de baixa renda em programas sociais do governo federal. A inscrição pode ser feita nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) das prefeituras.
O beneficiário pode movimentar os valores pelo aplicativo Caixa Tem, sem precisar ir até uma agência bancária. Também é possível usar o cartão virtual do Caixa Tem para realizar compras ou saques em terminais de autoatendimento, casas lotéricas, correspondentes bancários e agências da Caixa.
Perspectivas para 2026
Espera-se que o governo divulgue oficialmente o calendário de pagamentos do Bolsa Família em breve, além de detalhes sobre possíveis mudanças nas regras e valores. A continuidade do mesmo formato de pagamento visa facilitar a rotina dos beneficiários, especialmente em dezembro, quando pagamentos antecipados geralmente ocorrem para auxiliar nas festas de fim de ano.
Mais informações sobre o calendário de 2026, regras e valores podem ser acessadas no site do Globo.
