Brasil, 22 de dezembro de 2025
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Suplente de vereador é preso por assassinato de parlamentar em Magé

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deu um passo importante no caso do assassinato do vereador Silmar Braga, ao prender nesta segunda-feira (22) Mário Jorge Soares Gentil, também conhecido como Mário Gentil, que ocupa o cargo de suplente de vereador em Magé, na Baixada Fluminense. Ele é suspeito de estar envolvido no crime que chocou a comunidade local e ocorreu em janeiro deste ano.

Prisão de Mário Gentil

A prisão de Mário Gentil foi realizada em sua residência, localizada em Duque de Caxias, sem resistência por parte do suspeito. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, que já investigava Gentil, havia buscado e apreendido material relacionado ao caso em um mandado anterior, no dia 12 de novembro.

Durante essa operação, os agentes encontraram sete armas de fogo registradas em nome de Gentil, além de munições, carregadores, radiocomunicadores, uma máquina de contar dinheiro, anotações financeiras, documentos e dois celulares. Esses itens levantam questionamentos sobre o envolvimento de Gentil em atividades ilícitas e a conexão com o assassinato de Silmar Braga.

Contexto do crime

Silmar Braga, de 50 anos, foi morto a tiros na porta de sua casa, no bairro Nova Marília, em Magé, em 20 de janeiro. Ele foi socorrido e levado ao Hospital Municipal de Magé, mas não sobreviveu aos ferimentos. Com uma carreira política consolidada, Braga havia conseguido cinco mandatos consecutivos desde 2008 e era conhecido por sua atuação na comunidade, deixando esposa e três filhos após sua morte.

Investigações em andamento

Ainda não está claro qual foi a participação direta de Mário Gentil no crime. Contudo, a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense justificou a necessidade da prisão temporária de 30 dias, com o objetivo de garantir a integridade da investigação e a segurança das diligências que estão em andamento. A gravidade do caso e os riscos associados à investigação foram determinantes para essa decisão judicial.

Entretanto, a polícia e a Justiça buscam garantir que todos os aspectos relacionados ao assassinato de Silmar Braga sejam abordados com a seriedade que o caso requer, investigando não apenas o papel de Gentil, mas também a dinâmica de poder e os possíveis motivadores por trás do crime. O g1 já está tentando estabelecer contato com a defesa de Mário Gentil para obter mais informações sobre a situação.

Repercussão na comunidade

A morte de Silmar Braga e a prisão de Mário Gentil levantaram preocupações sobre a segurança dos políticos na região e a influência do crime organizado na política local. A comunidade se mobiliza, esperando que a Justiça tome as providências necessárias para que o caso seja resolvido e que os responsáveis pelo crime sejam punidos adequadamente.

A trajetória política de Silmar Braga, marcada por conquistas e uma forte conexão com a comunidade, faz com que sua morte seja sentida não apenas por sua família, mas por todos aqueles que o apoiaram ao longo de sua carreira. A expectativa é de que as investigações avancem e tragam respostas para a população, garantindo que atos de violência não sejam tolerados na política brasileira.

Com o desenrolar do caso, a sociedade civil e demais autoridades esperam que haja um vigilante controle sobre possíveis ameaças à segurança pública, especialmente entre os representantes eleitos que atuam em benefício da população.

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