O ator Rômulo Arantes Neto, de 38 anos, recententemente abriu seu coração em uma entrevista emocionante ao falar sobre uma das maiores perdas de sua vida: a morte precoce de seu pai, Rômulo Arantes, em 2000. Com apenas alguns anos na época, Rômulo Arantes, pai, faleceu aos 42 anos, vítima de um trágico acidente aéreo com um ultraleve. Durante sua participação no programa “Sem Censura”, o artista compartilhou como lidou com o luto e a dor dessa ausência.
Uma relação intensa e dolorosa
Rômulo Arantes Neto descreve sua relação com o pai como algo incrivelmente profundo, marcada pelo afeto e pela paixão pelo esporte. “Eu era completamente apaixonado por ele e muito fã dele. Carismático, querido, me ensinava todos os esportes. Tínhamos um relacionamento que era muito bonito”, revelou o ator. A perda foi um momento de grande sofrimento. Ele lembra que precisou mudar de bairro e ir morar com a mãe, um processo que lhe trouxe muita dor e solidão.
“Foi muito sofrido e guardei tudo para mim. Aos poucos, a gente vai tentando sanar a dor porque machuca muito, e a vida continua”, desabafou Rômulo. Este processo de luto não foi fácil, mas o ator encontrou nas lembranças e no legado do pai uma forma de continuar.
A válvula de escape através do esporte
Para lidar com a dor, Rômulo Arantes Neto se voltou para o esporte, uma paixão herdada do pai. “Uma coisa que sempre me ajudou foi fazer esporte. Uma válvula de escape mesmo. Por isso também sempre tive um jeito agressivo com o esporte. É uma terapia e a maneira que eu encontrei para extravasar minha dor”, disse ele, refletindo sobre como a atividade física se tornou uma forma de canalizar suas emoções e encontrar alívio para seu sofrimento.
Quem foi Rômulo Arantes?
Rômulo Arantes, pai de Rômulo Arantes Neto, foi um dos maiores nomes da natação brasileira. Campeão nacional e representante do Brasil em três edições dos Jogos Olímpicos, sua trajetória dentro e fora das piscinas permanece viva nas memórias de seu filho. Ele é conhecido por seus papéis em novelas como “Brilhante” (1981), “Direito de Amar” (1987) e “Pantanal” (1990). Além disso, conquistou medalhas de ouro e bronze em diversas competições, incluindo o Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos e os Jogos Pan-Americanos, solidificando sua reputação como um dos grandes atletas de seu tempo.
Rômulo também se destacou na dramaturgia e, após encerrar sua carreira na natação em 1987, dedicou-se integralmente à atuação e à música. Em 1998, lançou seu primeiro álbum como cantor country, intitulado “Alma de Peão”. Sua vida e conquistas continuam a inspirar Rômulo Arantes Neto, que, mesmo após a perda, busca honrar a memória do pai pela continuidade da prática esportiva e a dedicação à arte.
Reflexão e superação
Este relato emocionante mostra não apenas a dor da perda, mas também a força necessária para superá-la. Rômulo Arantes Neto encontrou em sua relação com o pai uma inspiração para seguir em frente e transformar sua dor em combustível para conquistar seus próprios sonhos. A conexão entre eles ainda é forte, e o ator busca sempre lembrar do legado deixado por Rômulo Arantes, que não foi apenas um grande atleta, mas um pai dedicado e amoroso.


