Recentemente, a família do garimpeiro Rodrigo Martins de Mello, popularmente conhecido como Rodrigo Cataratas, foi destacada em investigações da Polícia Federal (PF) por seu suposto envolvimento na fuga do ex-deputado federal Alexandre Ramagem. Segundo a PF, o trio familiar, composto por Rodrigo, sua esposa Priscila de Mello e seu filho Celso Rodrigo de Mello, estaria facilitando a estadia de Ramagem em um condomínio luxuoso nos Estados Unidos, além de ajudá-lo a obter documentos falsos para ludibriar as autoridades americanas.
Investigações e acusações sobre a fuga
A PF delineou os papéis proeminentes da família no esquema que assegurou a presença clandestina de Ramagem em Miami, onde ele está desde setembro. A perícia das autoridades aponta que documentos falsos eram utilizados para ajudar Ramagem a obter uma carteira de motorista americana. A conduta da família é interpretada pela PF como uma tentativa clara de financiar uma organização criminosa conectada à trama golpista, investigada em várias frentes.
No último sábado, as ações da PF resultaram na prisão de Celso, filho de Cataratas, em Manaus. A detenção foi autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, responsável pelos desdobramentos do caso.
Em um vídeo relacionado à prisão, Cataratas comentou sobre a condenação de Ramagem, alegando que o ex-deputado não tinha condenações durante sua última visita a Roraima. Ele se mostrou indignado com a narrativa de que seu amigo estaria fugindo da Justiça.
O contexto da fuga e a atuação da família
A investigação da PF não se limita apenas à luta contra a exploração ilegal de garimpos em Roraima, mas se ramifica para o apoio à fuga de um político em meio a uma crise política no Brasil. Cataratas, que já havia disputado uma vaga na Câmara dos Deputados em 2022 e agora é pré-candidato ao Senado, tem um histórico complexo, incluindo acusações ligadas a atos de vandalismo e crimes ambientais
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Conforme revelado por fontes, Ramagem teria atravessado a fronteira com a Guiana, uma rota que se torna crucial em sua fuga para os Estados Unidos. A conexão entre o garimpeiro e Ramagem reflete uma rede de contatos e alianças que intrigam investigadores e a opinião pública.
Reações e suporte jurídico
Procurados, os advogados de Rodrigo Cataratas e Celso não se manifestaram imediatamente após a prisão. Jeffrey Chiquini, advogado de Cataratas, disse que a defesa só se pronunciará após ter acesso completo aos autos do processo. Isso ocorre em um momento em que a família tenta mitigar os efeitos da pressão pública e política gerada pelas alegações.
Em meio a tudo isso, é importante notar que a luta política de Cataratas e seu conhecido apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro se entrelaçam com questões legais que podem ter consequências significativas para sua carreira política e para sua família.
A conexão com a exploração ilegal e o futuro político
Rodrigo Cataratas, que possui um império empresarial no setor de garimpo, é frequentemente associado a práticas ilegais de exploração mineral, o que já resultou em várias investigações e denúncias. Além de suas atividades empresariais, ele também é ligado a outros incidentes, como a tentativa de incêndio em veículos do Ibama e a exploração de áreas protegidas.
Em janeiro de 2024, o Ministério Público Federal o denunciou por esses crimes, mostrando como sua vida profissional e seus interesses políticos estão intimamente ligados. As consequências dessas movimentações legais não apenas afetarão sua imagem, mas também poderão influenciar sua habilidade de desempenhar un papel proeminente na política brasileira futuramente.
A situação envolvendo a família de Rodrigo Cataratas e sua conexão com Alexandre Ramagem continua em desenvolvimento e deve ficar sob o olhar atento da mídia e do público, à medida que novos detalhes surgem e a investigação evolui.
