Brasil, 20 de dezembro de 2025
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Ex-presidente Jair Bolsonaro é autorizado a realizar cirurgia

No dia 19 de dezembro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a realizar uma cirurgia para correção de hérnia inguinal bilateral. A decisão ocorreu após um parecer médico da Polícia Federal (PF) que indicou a necessidade do procedimento. No entanto, o juiz negou o pedido da defesa para que Bolsonaro fosse transferido para prisão domiciliar.

A decisão do ministro Moraes

Em sua decisão, Moraes argumentou que Bolsonaro desfruta de “condições absolutamente similares àquelas que possuía” em sua residência, mesmo estando detido em uma cela especial da PF em Brasília. O ministro ressaltou que o ex-presidente mantém acesso irrestrito aos seus médicos, independentes de datas ou horários, e que há garantia de assistência médica contínua por parte da polícia.

“Além disso, houve determinação judicial para que a Polícia Federal assegurasse médicos de plantão e garantisse eventuais transportes, caso ocorra necessidade de remoção imediata”, acrescentou. Moraes também mencionou que a superintendência da PF fica próxima ao hospital DF Star, onde Bolsonaro pode receber atendimento em emergências, afirmando que a localização é mais próxima do que sua residência habitual, minimizando riscos em situações de emergência.

Condições de Saúde e Cirurgia Eletiva

A autorização para a cirurgia foi fundamentada em um laudo médico da PF, que insistiu na necessidade de “reparo cirúrgico em caráter eletivo” devido ao agravamento dos sintomas de Bolsonaro. A junta médica da PF apontou que o procedimento deveria ser realizado o mais breve possível, visto que a condição do ex-presidente estava se agravando, afetando seu sono e alimentação, o que elevava o risco de complicações associadas à pressão intra-abdominal.

Embora o procedimento tenha sido aprovado, Moraes destacou que este não possui caráter de urgência, permitindo que a defesa determine a data mais apropriada para a realização da cirurgia. Essa abordagem reflete um zelo tanto pela saúde do ex-presidente quanto pelas normas judiciais que governam seu estado atual.

A repercussão da decisão

A decisão do STF gerou reações divergentes entre os parlamentares e à população. Enquanto alguns apoiadores de Bolsonaro celebram a autorização para o tratamento, opositores questionam as condições de sua detenção e sugerem que o ex-presidente está recebendo privilégios inadequados por sua posição política. A situação revela a polarização intensa que caracteriza o cenário político brasileiro atual e a atenção contínua da mídia sobre os desdobramentos judiciais relacionados a Bolsonaro.

Contexto atual do ex-presidente

Atualmente, Jair Bolsonaro cumpre pena em uma cela especial em Brasília após condenações por diversos crimes. Ele se encontra sob custódia e enfrenta uma série de processos legais, que incluem acusações relativas a corrupção e incitação ao caos durante sua gestão. A decisão do STF em autorizar a cirurgia levanta questões sobre o tratamento de figuras públicas em situações semelhantes e a percepção de justiça dentro do sistema penal.

Próximos passos

A partir da decisão de Moraes, a expectativa é que a defesa de Bolsonaro comunique a data da cirurgia, que poderá ocorrer nas próximas semanas, dependendo da programação médica e do cronograma da Justiça. O ex-presidente continuará a ser monitorado de perto pela PF para garantir que as condições de saúde e segurança sejam mantidas durante e após o procedimento.

Assim, a situação de Bolsonaro permanece sob o olhar atento da sociedade brasileira, que aguarda para ver como essa nova fase afetará tanto sua saúde quanto sua posição política nos tempos vindouros.

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