Brasil, 20 de dezembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Cofres encontrados no Palácio da Alvorada guardavam armas de Bolsonaro

Em uma reviravolta surpreendente nas investigações, dois cofres encontrados no Palácio da Alvorada teriam sido usados para armazenar armas do ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação, veiculada nesta sexta-feira pelo SBT News, levanta questões sobre a segurança e a legalidade do armazenamento de armamentos em propriedade pública.

Armas recebidas como presentes

Segundo o reportado pelo SBT, os cofres foram usados por Bolsonaro para guardar fuzis e pistolas que recebeu como presentes oficiais. A instalação desses cofres teria ocorrido após uma visita do ex-presidente aos Emirados Árabes Unidos em 2019, onde recebeu um fuzil como presente do governo local. Essa relação entre sua visita e o armamento recebido levanta preocupações sobre o uso de bens públicos para fins pessoais e questiona a transparência nas transações do governo.

Interrogatório marcado pelo STF

Na quinta-feira, o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou um pedido da Polícia Federal (PF) para interrogar Bolsonaro sobre o conteúdo dos cofres encontrados no Palácio da Alvorada. O interrogatório está agendado para o dia 30 de dezembro, entre 9h e 11h, na Superintendência da PF em Brasília. Vale lembrar que Bolsonaro atualmente cumpre uma pena de 27 anos e três meses de prisão, decorrente de sua tentativa de golpe de Estado.

Abertura dos cofres e documentos pessoais

Conforme informações da Polícia Federal, os cofres foram abertos em junho deste ano, quase três anos após Bolsonaro deixar o Palácio da Alvorada. Durante a apreensão, os agentes encontraram “documentos pessoais” do ex-presidente e “outros bens”. A PF está interessada em ouvir Bolsonaro sobre a propriedade e a origem desses itens, considerando a natureza confidencial e potencialmente delicada do que foi encontrado.

O pedido da Polícia Federal

No ofício enviado ao ministro Moraes, a PF justificou a necessidade do interrogatório, afirmando que a existência de documentos pessoais do ex-presidente, juntamente com outros bens sob sua responsabilidade, exige esclarecimentos sobre a propriedade e a origem dos mesmos. Esta investigação reflete uma das muitas dimensões do escrutínio sobre a administração de Bolsonaro, que inclui diversas controvérsias e processos legais desde o término de seu mandato.

A busca por transparência

A atuação da PF neste caso é um passo importante na busca por transparência nas ações e no patrimônio de figuras públicas. O fato de os cofres terem sido encontrados em uma residência oficial levanta preocupações sobre a gestão de bens públicos e a possibilidade de abuso de poder. A investigação foi iniciada após a Presidência solicitar a apuração dos fatos, embora não tenha sido esclarecido quando esse pedido foi feito.

Enquanto a pesquisa avança, especialistas alertam para a importância de garantir que todos os cidadãos, independentemente de seu status, sejam responsabilizados por suas ações. A revelação sobre os cofres e o armamento armazenado em uma propriedade pública representa mais um capítulo nas complexas narrativas que cercam a política brasileira recente.

Conforme a investigação prossegue, haverá um monitoramento atento da sociedade para entender as implicações legais e éticas das descobertas. O cenário político continua a se desenrolar, e o desfecho da apuração sobre os cofres no Palácio da Alvorada poderá influenciar tópicos de confiança pública e a relação entre os cidadãos e seus representantes.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes