Brasil, 19 de dezembro de 2025
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Polícia investiga sequestro de empresário em Ribeirão Preto

A Polícia Civil de São Paulo está em plena investigação do sequestro do empresário Ronan Franco Muniz, que ocorreu no dia 9 de dezembro, em Ribeirão Preto. Após dois dias de cativeiro, Muniz foi libertado, mas a polícia descarta a possibilidade de engano, conforme afirmou o delegado José Carvalho de Araújo Junior. A principal linha de investigação aponta para um sequestro real, ligado a uma quadrilha organizada que atua em crimes desse tipo.

Operação Rastro Final e prisões

Nesta sexta-feira (19), a Polícia Civil deflagrou a operação chamada “Rastro Final”, que resultou na prisão de quatro suspeitos, sendo três deles em Guarujá e um na capital paulista. Os presos foram identificados como Angelino Xavier dos Santos Júnior, Alan Oliveira dos Santos Lima, Diego da Silva França e Gabriel Ferreira. Outros dois suspeitos, Pablo Gonçalves de Araújo e Ricardo Luís Sousa dos Santos, estão foragidos.

A operação, que envolveu cerca de 75 policiais civis de diversas unidades, visou cumprir seis mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão em Ribeirão Preto, Guarujá e cidade de São Paulo. De acordo com o delegado, a investigação começou a partir da coleta de digitais no cativeiro onde o empresário foi mantido, bem como do relato de uma pessoa que alugou o local para os criminosos.

Motivações e modus operandi da quadrilha

As autoridades estão aprofundando as motivações por trás do sequestro. Segundo o delegado Araújo Junior, a única versão apresentada pelo empresário até o momento é considerada inconsistente, o que faz com que a polícia continue a investigar um sequestro planejado e não um engano, como Muniz alegou ao ser libertado.

Durante sua permanência em cativeiro, Muniz relatou que foi submetido a ameaças de violência, embora não tenha sofrido ferimentos físicos severos. Curiosamente, não houve pedidos de resgate, o que leva a polícia a descartar o crime de extorsão neste caso. As investigações buscam identificar a totalidade dos envolvidos e a forma como a quadrilha opera.

Detalhes do sequestro

No dia do sequestro, Ronan Franco Muniz foi abordado por quatro homens quando estacionava seu veículo em Ribeirão Preto. Imagens de câmeras de segurança capturaram o momento em que as duas caminhonetes, uma na frente e outra atrás do carro da vítima, a abordaram. Testemunhas confirmaram que esforçaram-se para alertar a polícia no momento do sequestro.

Após início das investigações, as caminhonetes usadas pelos sequestradores foram localizadas abandonadas em áreas rurais. Isso ajudou a polícia a estabelecer o roteiro do crime e identificar os locais onde a quadrilha pode ter operado.

No momento da libertação, o empresário estava visivelmente abalado. Agentes relataram que ele havia passado por uma experiência traumática, mas estava livre de ferimentos graves. O caso destaca a preocupação com o aumento dos crimes de sequestro e como as quadrilhas se organizam para realizá-los.

Consequências e próximas etapas da investigação

A investigação que se desenrola após a operação “Rastro Final” pode levar a novas prisões e ao desmantelamento dessa quadrilha. Os suspeitos ainda enfrentam acusações sérias, que incluem sequestro, cárcere privado, roubo majorado, além de participação em organização criminosa.

A cobertura midiática continua a monitorar cada desdobramento, e as autoridades pedem que qualquer pessoa que tiver informações sobre o caso colabore para a elucidação dos crimes. Este episódio serve como um alerta sobre a necessidade de maior segurança e vigilância, especialmente em regiões onde esses crimes têm se tornado mais frequentes.

Para mais detalhes sobre o caso e atualizações, continue acompanhando a cobertura jornalística nas redes sociais e portais de notícias.

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