No coração da cena do surfe de grandes ondas, uma nova promessa surge: Laura Crane, uma surfista britânica, recentemente fez história ao surfar uma onda gigante em Nazaré, Portugal. Se a medição for confirmada, Crane não só ficará famosa no mundo do surfe, mas pode também destronar a brasileira Maya Gabeira, que detém o atual recorde mundial feminino com uma onda de 22,4 metros, surfada em 2020.
A conquista de uma atleta transformada
Laura Crane é uma figura conhecida no Reino Unido, tendo inicialmente ganhado notoriedade através do reality show Love Island em 2018. Desde então, ela passou por uma transformação radical, abandonando a carreira de modelo e influenciadora para se dedicar completamente ao surfe radical. Nos últimos anos, ela tem encontrado sua verdadeira paixão entre as ondas, especialmente nas águas turbulentas de Nazaré, um local renomado por suas condições desafiadoras para o surfe de grandes ondas.
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A bravura em Nazaré
Recentemente, Crane participou do desafiador Nazaré Big Wave Challenge, onde muitos dos melhores surfistas do mundo se reúnem para testar seus limites. Durante o evento, ela surfou uma ondulação extrema, atingindo velocidades de aproximadamente 48 km/h antes de descer a gigantesca parede de água. O tamanho exato da onda que ela surfou está atualmente sendo analisado, e esse processo técnico pode levar meses ou até anos para ser concluído.
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Uma experiência transcendental
“É simplesmente insano. Uma experiência totalmente transcendental para a qual não tenho palavras”, disse Laura em entrevista ao jornal The Times. Essa experiência intensiva não é apenas física, mas também psicológica, onde cada segundo demanda uma confiança inabalável em suas habilidades técnicas e em seu próprio corpo.
De acordo com a surfista, o desafio mais significativo é controlar o instinto de medo que muitas vezes se instala diante do perigo iminente das grandes ondas. “O primeiro sentimento é o medo. Depois, você precisa estar completamente presente e confiar que consegue”, relatou.
O que está claro é que Laura Crane não é apenas uma surfista aspirante, mas uma atleta determinada disposta a desafiar seus limites. Se o tamanho da onda for confirmado e ela superar o recorde de Maya Gabeira, isso colocará sua consequência na história do surfe de grandes ondas e consolidará seu lugar de destaque na comunidade global de atletas.
O futuro do surfe feminino
Independentemente do resultado, a performance de Crane em Nazaré pode incentivar mais mulheres a entrarem na modalidade de surfe de grandes ondas, um esporte tradicionalmente dominado por homens. Sua coragem e determinação estão abrindo portas e mostrando que a força feminina no surfe está crescendo e se tornando cada vez mais reconhecida.
O que fica evidente é que Laura Crane é uma atleta que promete fazer ondas, tanto figurativa quanto literalmente, e sua jornada no surfe está apenas começando. O surfe feminino ganha novos ares, e com pessoas como Laura à frente, é difícil não ficar animado com o que o futuro reserva.

