A decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de reforçar o sigilo em torno do processo que investiga o Banco Master foi revelada pela Folha de S.Paulo e posteriormente confirmada pelo GLOBO. Essa medida ocorre após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, determinar, no início de dezembro, o sigilo das investigações envolvendo a instituição financeira e o banqueiro Vorcaro.
Sigilo ampliado e transferência do caso ao STF
De acordo com informações oficiais, após a decisão de Toffoli, o STF assumiu a condução das apurações, retirando-as da Justiça Federal do Distrito Federal. Essa mudança ocorreu uma semana após a determinação inicial, gerando debate sobre o impacto da privacidade nas investigações de irregularidades no sistema financeiro.
Retirada de dados sigilosos da CPMI do INSS
Pouco tempo depois, Toffoli ordenou a retirada de informações sigilosas da CPMI do INSS, referentes a dados do celular de Vorcaro, cujo sigilo havia sido previamente quebrado. O empresário foi preso pela Polícia Federal em novembro de 2025 na operação conhecida como Compliance Zero, que investiga a emissão de títulos falsificados por instituições do Sistema Financeiro Nacional.
Em uma das decisões mais relevantes, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) concedeu a liberdade ao banqueiro, sob a condição de uso de tornozeleira eletrônica, reafirmando a complexidade e o impacto do caso na esfera judicial.
Implicações e próximas etapas
Especialistas destacam que o reforço do sigilo pelo TCU amplia a resistência ao acesso público às investigações, refletindo uma tendência de maior privacidade em processos envolvendo instituições financeiras e indivíduos de alta relevância no setor.
O caso Banco Master e as ações de Vorcaro continuam sob acompanhamento do Poder Judiciário, com expectativa de desdobramentos futuros que poderão impactar o sistema financeiro e o combate às fraudes no Brasil. O conteúdo completo pode ser acessado no site do Globo.


