Brasil, 18 de dezembro de 2025
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Banco Central projeta inflação na meta até o primeiro trimestre de 2028

As estimativas do Banco Central apontam que a inflação chegará à meta de 3% no primeiro trimestre de 2028, de acordo com o Relatório de Política Monetária divulgado nesta quinta-feira. Na atualização, a projeção para a inflação em 2027 caiu de 3,3% para 3,2%, mantendo-se acima do teto da meta, que é de 3% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Perspectivas para a inflação e política monetária

O BC também revisou para cima a previsão de crescimento da economia neste ano, de 2% para 2,3%. As projeções indicam que o IPCA, índice oficial de inflação, deve fechar 2025 em 4,4%, acima do limite superior da meta, mas deve diminuir para 3,5% em 2026, chegando a 3,2% no terceiro trimestre de 2027 e atingindo 3,1% ao final de 2027. A expectativa é que a inflação chegue a 3,0% no primeiro trimestre de 2028, atingindo a meta oficial.

Impactos nas decisões do Conselho de Política Monetária (Copom)

As estimativas são essenciais para orientar os próximos passos de política monetária, especialmente sobre o início do ciclo de redução da taxa Selic. Atualmente, a taxa está em 15% ao ano, maior patamar desde julho de 2006, e o mercado financeiro diverge entre janeiro e março para o início do corte de juros.

O BC aponta que o horizonte relevante para as próximas decisões é o terceiro trimestre de 2027, com projeções que ainda indicam inflação acima da meta. Contudo, o órgão destacou que o movimento de queda da inflação vem se consolidando e que a confiança no processo de desinflação vem se acumulando, conforme comunicação na ata do Copom publicada na última terça-feira.

Reenquadramento da meta e quadros futuros

Apesar da trajetória de desaceleração, o BC reforça o compromisso de atingir a meta de 3% com o cumprimento do intervalo de tolerância até o final de 2027. Mesmo com a inflação de novembro voltando ao intervalo da meta, o órgão entende que a desaceleração está em curso e quer assegurar a convergência dos preços.

Segundo o relatório, o cenário de referência considera uma queda na taxa Selic para 14,50% em março de 2026, chegando a 12,25% ao final daquele ano, contribuindo para o projeto de redução da inflação.

Para mais detalhes, acesse o relatório completo do Banco Central.

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