Brasil, 18 de dezembro de 2025
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Aluna morre durante treino em academia em Fortaleza

Na tarde desta quarta-feira (17/12), uma aluna de uma academia SmartFit em Fortaleza, Ceará, passou mal durante o treino e faleceu. O incidente ocorreu na unidade localizada na avenida Engenheiro Santana Jr, no bairro Papicu. A identidade da mulher, que não foi divulgada, já está causando preocupação entre os frequentadores de academias e profissionais de saúde devido à crescente incidência de mortes relacionadas a atividades físicas no Brasil.

Atendimentos médicos e circunstâncias do caso

Conforme informações fornecidas pela SmartFit, a aluna recebeu socorro imediato e foi atendida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Apesar da rapidez na resposta, ela não resistiu e acabou falecendo. A situação levanta questões sobre os protocolos de segurança e saúde nas academias, que devem ser observados por gestores e funcionários para evitar tragédias semelhantes.

Histórico de mortes em academias

Infelizmente, o ocorrido não é um caso isolado. Em um contexto mais amplo, a morte de um aluno em Fortaleza se junta a uma série de incidentes fatais ocorridos em academias em diversas partes do Brasil neste ano. Em novembro, por exemplo, outra aluna de 54 anos, Áurea Maria Lima, também teve um mal súbito durante uma aula de spinning no centro de Maranguape, região metropolitana de Fortaleza.

Áurea recebeu ajuda imediatamente, mas não respondeu aos estímulos e acabou falecendo no hospital. A situação ressalta a importância de se ter profissionais qualificados presentes em aulas e treinos, além de um protocolo de emergência bem definido nas academias.

Incidentes notáveis em outras regiões

Outros casos similares incluem o episódio de um homem de 42 anos que morreu em Caxias do Sul enquanto se exercitava na esteira. O Samu identificou o homem como Matheus Augusto Palauro, que era hipertenso e usava medicação para controle de pressão arterial. Isso levanta questões sobre a necessidade de avaliações médicas regulares para frequentadores de academia, especialmente aqueles com condições pré-existentes.

No Distrito Federal, um homem de 46 anos também perdeu a vida após sofrer uma queda e bater a cabeça em um equipamento de ginástica. Ele entrou em parada cardiorrespiratória e foi declarado morto no local. Esses incidentes indicam que as mortes em academias não são apenas um produto de condições de saúde prévias, mas também da falta de cuidados e da adoção de medidas de segurança adequadas.

Cuidado e prevenção: segurança nas atividades físicas

Frente a esses casos, é essencial que academias adotem medidas preventivas e proporcionem um ambiente seguro para seus usuários. A presença de profissionais de saúde adequados, como enfermeiros ou paramédicos, em eventos e atividades de alta intensidade, pode ser uma recomendação confiável para proteger a saúde dos frequentadores.

A educação dos treinadores também desempenha um papel crucial. Eles devem ser capacitados para reconhecer sinais de problemas de saúde iminentes e saber como agir em situações de emergência. Conjuntamente, programas que incentivam os alunos a informar sobre suas doenças e condições médicas podem ajudar a evitar desastres em potencial.

Por fim, recomenda-se aos usuários que façam check-ups regularmente e consultem médicos antes de iniciar programas de exercícios intensos, especialmente se tiverem histórico médico que os coloque como grupo de risco.

A morte da aluna de Fortaleza serve como um lembrete sombrio sobre a importância de práticas seguras em academias e chama atenção para a necessidade de conscientização e fiscalização dentro do setor fitness. Todos os envolvidos – gestores de academias, profissionais de educação física e alunos – devem trabalhar juntos para garantir um ambiente mais seguro e saudável para todos.

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