O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira que o Brasil restabeleceu uma conversa com os Estados Unidos em tom muito amigável e razoável. Em entrevista, Lula destacou a importância de manter a paciência em tempos de crise, insistindo na via diplomática e evitando confrontos com Washington.
Diálogo pacífico com os Estados Unidos
Lula declarou que prefere a via diplomática ao confronto. “Nós reestabelecemos a conversa com os EUA num tom muito razoável, muito amigável. Se tem uma coisa que eu aprendi é que em tempo de crise, tenha paciência”, afirmou. O presidente também ressaltou que busca evitar qualquer postura de conflito com Washington.
Segundo Lula, sua postura é baseada no desejo de paz e na compreensão de que “quando um não quer, dois não brigam”. “Eu não quero brigar com o Uruguai, por que vou brigar com os Estados Unidos? Sou doido? Não. Eu quero paz, não quero brigar com ninguém”, declarou.
Preocupação com a escalada dos EUA na América Latina
Apesar da retomada do diálogo, Lula manifestou preocupação com as ações do governo norte-americano na região. “Estou preocupado com a América Latina, estou preocupado com as atitudes do presidente Trump com relação à América Latina, com as ameaças. Nós vamos ter que ficar muito atentos com essa questão”, alertou.
Contexto da presença militar e econômica dos EUA
O governo dos Estados Unidos intensificou suas operações militares no Caribe e no Pacífico Oriental, justificando-as como medidas contra o tráfico internacional de drogas, qualificadas pelo governo Trump como tema de segurança nacional. Desde setembro, ataques a embarcações suspeitas têm causado dezenas de mortes, conforme balanços oficiais americanos.
O posicionamento de Lula ocorre em meio às tensões internacionais e ao esforço brasileiro de manter uma postura diplomática equilibrada diante dessas ações. O presidente reafirmou o compromisso do Brasil com o diálogo e a paz na região, buscando fortalecer laços em um momento de instabilidade global.
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