Entrar no ano eleitoral com o Orçamento numericamente equilibrado, incluindo a previsão de um pequeno superávit, representa uma abordagem positiva para o país. Contudo, esse cenário exige esforço concentrado dos ministérios da Fazenda e do Planejamento, especialmente no último ano do mandato de Lula 3, para conter o aumento natural de gastos durante período eleitoral.
Desafios de manter o equilíbrio orçamentário em ano de eleição
Historicamente, anos eleitorais tendem a registrar incremento de despesas em diferentes áreas do governo, o que coloca em risco a estabilidade fiscal. A pressão por mais gastos, seja em programas sociais ou em infraestrutura, é inevitável e requer estratégias concretas para evitar desequilíbrios nas contas públicas.
Perspectiva de cortes nos benefícios fiscais
Uma das medidas que pode contribuir para a sustentação do equilíbrio orçamentário é a confirmação, pelo Senado, do corte linear dos benefícios fiscais. Segundo especialistas, essa decisão representa um passo importante na direção de diminuir gastos tributários e promover maior rigor fiscal no próximo ano.
Impacto do corte de benefícios fiscais
O corte linear dos benefícios fiscais tem potencial de reduzir gastos do governo e auxiliar na manutenção do superávit. De acordo com analistas, essa medida deve ser complementada por outras ações de ajuste fiscal para evitar complicações na execução do orçamento em ano de eleições.
Previsões para o próximo ano
Se as medidas do governo forem confirmadas, como o corte de benefícios fiscais, o país poderá avançar na direção de um orçamento mais sustentável em 2025. Ainda assim, o desafio maior será conter a pressão política por aumento de gastos, sem comprometer o rigor fiscal necessário para a estabilidade macroeconômica.
Mais informações podem ser acessadas no blog de Miriam Leitão.


