Brasil, 17 de dezembro de 2025
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Reunião do Palmeiras termina em confusão entre Leila Pereira e conselheiro

Uma reunião do Conselho Deliberativo do Palmeiras teve um desfecho conturbado na última terça-feira (16), gerando apreensão e reações entre os envolvidos e torcedores. A sessão, que teve como pauta principal a aprovação do orçamento do clube para o ano de 2026, acabou se transformando em um bate-boca acalorado entre a presidente Leila Pereira e o conselheiro José Corona Netto.

Tensão no auditório

Durante a reunião, o conselheiro José Corona Netto fez críticas duras à gestão de Leila. Em um áudio que foi divulgado pelo jornalista Fredy Junior, ele expressou seu descontentamento com os resultados do time nas últimas temporadas, chamando a gestão de “perdulária” e “incompetente”.

“Eu vejo essa gestão perdulária, incompetente. Gastou R$ 700 milhões em jogadores medíocres. Hoje, o time da Leila, o time que foi campeão, veio do Luxemburgo, do Mattos e do Sr. Maurício Galiotte,” afirmou Corona, criticando a falta de títulos relevantes desde que assumiu a presidência.

A troca de farpas continuou com o conselheiro questionando as contratações realizadas por Leila e insinuando que o seu terceiro mandato seria um ato de imoralidade, afirmando ainda que a SAF (Sociedade Anônima do Futebol) estava sendo planejada por ela sem o devido debate.

Defesa de Leila Pereira

Em resposta, Leila Pereira não hesitou em se defender, chamando Corona de covarde por ter deixado a sala durante a sessão. “Oi, mas esse conselheiro que veio aqui me ofendeu. Ofendeu a minha gestão. Ele fala e vai embora? Ele é covarde?” questionou Leila, enfatizando que a presença e as ações dele, em momentos difíceis do clube, não a dignificavam como conselheiro.

A presidente do Palmeiras também fez questão de ressaltar que a Crefisa, sua empresa, nunca se beneficiou de maneira indevida do clube, rebatendo assim a ideia de que sua gestão era negativa. Para ela, a Crefisa sempre esteve ao lado do Palmeiras e ajudou a estabilizar financeiramente a equipe quando ela mais precisava.

“O Palmeiras nunca foi tão vitorioso como na minha gestão. A Crefisa veio quando o Palmeiras estava quebrado,” defendeu Leila, apontando que sua administração trouxe resultados positivos tanto em receitas quanto em conquistas.

Projeções para o futuro

Independentemente dos conflitos, a reunião teve um lado positivo: foi aprovado por unanimidade o orçamento previsto para 2026, com uma previsão de receita de R$ 1,2 bilhão e um superávit de R$ 11,2 milhões. Segundo os conselheiros, o planejamento do clube para o futuro está focado em evitar novas crises e assegurar a recuperação do time em campo, confiando na venda de jogadores como uma das principais fontes de renda.

O Palmeiras projeta arrecadar R$ 399 milhões através de negociações de jogadores, além de contar com receitas provenientes dos direitos de transmissão e do programa de sócio-torcedor. Essa abordagem ambiciosa pode refletir uma tentativa de recuperação e de retorno ao topo do futebol brasileiro.

Enquanto somam os resultados e tentam reparar a situação na quadra administrativa, os torcedores seguirão de perto as movimentações do clube, torcendo para que o clima de tensão que marcou a reunião não perdure, mas sim se transforme em unidade em busca de novas vitórias para o Palmeiras.

A reportagem do Portal iG tentou entrar em contato com o Palmeiras para obter mais informações sobre a situação, mas o clube não se manifestou até o momento.

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