Uma série de relatos está chamando a atenção para os riscos de procedimentos estéticos realizados por dentistas. Em um caso específico, uma advogada compartilhou suas experiências após um tratamento que resultou em deformidades faciais. As preocupações acerca da segurança e eficácia desses procedimentos têm crescido entre pacientes e profissionais da saúde.
O relato da advogada e suas consequências
No dia seguinte ao procedimento, a advogada decidiu compartilhar com sua amiga Cinthia uma foto de seu rosto, que apresentava inchaço e manchas escuras próximas à boca. “Às 7 e meia da manhã, eu já mandei a primeira foto para ela, com o meu rosto muito inchado e ficando preto. Eu falei assim: ‘Cinthia, tem alguma coisa acontecendo, não está certo’. Ela respondeu: ‘não, você é muito branquinha, isso vai passar’”, relatou a advogada.
As reações de inchaço e descoloração da pele são apenas alguns dos efeitos colaterais que podem ocorrer após procedimentos estéticos, e neste caso específico, o que deveria ser um tratamento simples transformou-se em um pesadelo para a paciente. Essa situação levanta a questão sobre o controle da qualidade e segurança desses tratamentos por profissionais da área.
Entendimento do assunto e a percepção pública
A preocupação com os procedimentos estéticos realizados em consultórios odontológicos não é nova, mas ganhou força após a divulgação de casos como o da advogada. Muitos pacientes, em busca de melhorias estéticas rápidas e menos invasivas, acabam se submetendo a procedimentos sem a devida orientação ou avaliação de riscos.
Os riscos dos procedimentos estéticos
Os riscos associados a procedimentos estéticos realizados por dentistas incluem não apenas complicações físicas, mas também possíveis danos psicológicos, como baixa autoestima e depressão, em decorrência de resultados indesejados. Conhecer as potenciais reações adversas é fundamental antes de decidir por qualquer intervenção estética.
A regulamentação e a capacitação dos profissionais
A legislação brasileira permite que dentistas realizem procedimentos estéticos, mas a falta de regulamentação específica e de formação adequada tem gerado debates acalorados. A capacitação dos profissionais é um ponto crucial para garantir a segurança dos pacientes, assim como a necessidade de critérios rígidos para a realização desses procedimentos.
a busca por alternativas seguras
Diante das preocupações levantadas, muitos pacientes estão se conscientizando sobre a importância de buscar informações detalhadas e referências sobre os profissionais que realizam procedimentos estéticos. Consultar dermatologistas e outros especialistas da saúde, além de verificar a credibilidade do profissional, é essencial para minimizar os riscos.
Conclusão: um chamado à conscientização
O caso da advogada serve como um alerta para a sociedade sobre os riscos que envolvem procedimentos estéticos realizados por dentistas. A conscientização sobre a saúde e os cuidados com a aparência deve estar pautada em informações detalhadas e na escolha de profissionais bem qualificados.
Enquanto as discussões sobre regulamentação e formação profissional evoluem, é imprescindível que cada paciente assuma um papel ativo na busca por tratamentos seguros e eficazes. A saúde deve sempre vir em primeiro lugar.


