A Latam adotou uma política específica para a sua equipe de copilotos, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (17). Quando um copiloto da própria companhia recusa uma promoção, pode ser designado para operar o Embraer E195-E2, mantendo a estratégia de reforçar sua frota com profissionais de fora do mercado brasileiro.
Recusa de promoções e contratação de profissionais externos
De acordo com fontes internas, fora essa situação pontual, a estratégia da Latam é buscar pilotos no mercado externo para compor as equipes de sua nova frota. Essa abordagem visa suprir a demanda por profissionais qualificados diante do crescimento da operação.
Flexibilidade na operação do Embraer E195-E2
O Embraer E195-E2 é uma das novidades da Latam, planejada para operar rotas domésticas e regionais, e requer pilotos com habilidades específicas. A possibilidade de designar copilotos que recusaram promoções a atuarem na nova aeronave é uma solução temporária que garante a continuidade das operações.
Contexto do mercado de pilotos na aviação brasileira
Especialistas apontam que a disputa por pilotos qualificados tem aumentado no Brasil, impulsionada pela expansão do setor aéreo e pela dificuldades de recrutamento. Segundo reportagem do G1, a Latam busca equilibrar suas equipes por meio de contratações no exterior e estratégias internas específicas.
Desafios do setor de aviação
Analistas destacam que a dificuldade de atrair e reter pilotos no Brasil tem levado empresas a buscar profissionais em outros países, num movimento que pode impactar os custos e a disponibilidade de pessoal qualificado na indústria aérea nacional.
Perspectivas para o mercado de aviação
Espera-se que a demanda por pilotos continue elevada nos próximos anos, impulsionada pelo crescimento na recuperação pós-pandemia. A estratégia da Latam reflete uma tentativa de se adaptar às condições de mercado, buscando garantir sua operação com profissionais altamente capacitados.


