Brasil, 23 de fevereiro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.

Lula defende venda direta de combustíveis e reforça nacionalização na Petrobras

Presidente critica intermediários e destaca novos investimentos na indústria naval.
Presidente Lula durante cerimônia de retomada da indústria naval . Foto: Ricardo Stuckert-PR

Relacionado

O presidente Lula defendeu, nesta segunda-feira (17), a venda direta de combustíveis pela Petrobras, sem a intermediação de distribuidoras, para reduzir os preços ao consumidor. A declaração foi feita durante um evento em Angra dos Reis (RJ), onde o governo anunciou novos investimentos na indústria naval.

“O povo não sabe que a gasolina sai da Petrobras a R$ 3,04 e chega nos postos a R$ 6,49. O intermediário assalta o consumidor e a culpa acaba caindo no governo”, afirmou Lula. Segundo ele, permitir a venda direta de diesel, gasolina e gás ajudaria a reduzir os custos dos combustíveis.

Reforço à produção nacional

O presidente também destacou a necessidade de nacionalizar fornecedores da Petrobras, priorizando a compra de máquinas e equipamentos fabricados no Brasil, em vez de importações.

“A Petrobras pode lucrar comprando de fora, mas quanto isso custa para o Brasil? Precisamos pensar no país, gerar empregos e fortalecer nossa indústria”, disse.

Expansão da frota da Transpetro

No evento, o governo lançou a segunda licitação do Programa de Renovação e Ampliação da Frota, parte do Novo PAC. O edital prevê a compra de:

  • 5 navios gaseiros pressurizados para transporte de gás liquefeito de petróleo (GLP).
  • 3 navios semirrefrigerados, capazes de transportar GLP e amônia.

A ampliação da frota da Transpetro, subsidiária da Petrobras, triplicará sua capacidade de transporte de GLP e ajudará no abastecimento da Região Norte e da Lagoa dos Patos (RS). Os novos gaseiros serão 20% mais eficientes no consumo de combustível e reduzirão em 30% as emissões de gases do efeito estufa.

Sustentabilidade e reaproveitamento de plataformas

A Petrobras também assinou um protocolo para avaliar o reaproveitamento de dez plataformas que serão desativadas até 2029. A medida faz parte dos compromissos ESG da companhia, visando sustentabilidade e economia circular.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes

Notícias

Institucional

Para você