Brasil, 23 de dezembro de 2025
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Deputado Ramagem se defende de acusações após prisão de filho de empresário

O deputado federal Alexandre Ramagem se manifestou nesta segunda-feira (15) sobre as recentes acusações de que teria recebido ajuda de Celso Rodrigo de Mello, filho do empresário Rodrigo Cataratas, para deixar o Brasil. Sua declaração ocorre no contexto da investigação que apura a suposta fuga do parlamentar, merecendo destaque as tensões entre a política e o Judiciário.

Contexto da investigação e reações de Ramagem

Após a prisão do filho de Rodrigo Cataratas pela Polícia Federal no último sábado, em Manaus, Ramagem se defendeu dizendo que não conhecia Celso anteriormente e que nada teve a ver com sua saída do Brasil. “Alexandre de Moraes está criminalizando um inocente, como ele já fez com tantos. Eu não conhecia esse rapaz (Celso). Tive contato com ele quando já estava nos Estados Unidos. Ele não me auxiliou em nada na saída do Brasil”, afirmou Ramagem durante o podcast Timeline.

A situação se complicou ainda mais pelos desdobramentos da investigação e pelas declarações de Cataratas, o qual se defendeu em um vídeo na semana passada de alegações de que teria ajudado Ramagem a deixar o país. Ele enfatizou que as acusações contra seu filho são infundadas.

Detalhes sobre a prisão e a defesa de Cataratas

A assessoria de Rodrigo Cataratas divulgou uma nota que confirma a prisão de Celso Rodrigo de Mello e reafirma a inocência do jovem. “A assessoria reforça a importância do respeito ao devido processo legal e à presunção de inocência, destacando que qualquer conclusão antecipada não condiz com os fatos”, diz o comunicado. O advogado Augusto Mendes Araújo, que defende Celso, também ressaltou a falta de informação sobre a prisão.

Cataratas também se posicionou, afirmando que a narrativa de fuga de Ramagem é uma construção falaciosa. “Todos aqui somos de direita e somos perseguidos”, disse ele, chamando a atenção para um sentimento de vitimização entre seus aliados políticos.

Relações políticas e contextos de fuga

A narrativa em torno de Ramagem e a prisão do filho de Cataratas também envolve questões mais amplas da política brasileira, incluindo as conexões entre empresários e políticos. Rodrigo Cataratas, que é pré-candidato ao Senado pelo PRD, já havia se posicionado publicamente contra a investigação, afirmando que a perseguição política está sufocando seus aliados. No fim de 2022, ele afirmou ter R$ 4,5 milhões em dinheiro vivo, além de várias aeronaves e veículos, o que atraiu a atenção da mídia.

Além disso, suas atividades de garimpo levantam questionamentos sobre a exploração ilegal de recursos naturais, tema que ressoa fortemente no cenário atual do Brasil.

Próximos desdobramentos e implicações legais

Recentemente, o Ministério Público Federal denunciou Rodrigo Cataratas por incêndios a veículos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), refletindo os possíveis impactos legais que suas ações possam ter em seu futuro político. Essas acusações, somadas à prisão do filho, provocam uma onda de perguntas não só sobre a legalidade das práticas de Cataratas, mas também sobre o contexto mais amplo das relações entre políticos e empresários em um cenário onde essas dinâmicas estão sendo cada vez mais expostas.

Em suma, a situação envolvendo Ramagem e Cataratas evidencia as complexidades das interações entre o poder legislativo, o setor privado e o Judiciário no Brasil. Com tanto em jogo, a evolução desse caso deve continuar a ser acompanhada de perto, uma vez que haverá impactos diretos sobre a confiança pública nas instituições e a percepção de justiça no país.

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