Brasil, 22 de agosto de 2025
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Milei promove criptomoeda, investimento explode e colapsa horas depois

Presidente da Argentina apoia criptoativo suspeito, recua e apaga publicação.

O presidente da Argentina, Javier Milei, promoveu na última sexta-feira (14) um projeto de criptomoeda chamado “Viva La Libertad Project”, alegando que a iniciativa financiaria pequenas empresas e impulsionaria a economia do país. No entanto, poucas horas depois, o ativo colapsou, e Milei voltou atrás, apagando a publicação e afirmando que não tinha conhecimento detalhado do projeto.

“Eu não estava ciente dos detalhes do projeto e, depois que tomei conhecimento, decidi não continuar difundindo-o”, justificou Milei no X (antigo Twitter).

A criptomoeda, identificada como $LIBRA, teve seu valor inflacionado logo após o apoio do presidente, chegando a US$ 4.978 (cerca de R$ 28.512). No entanto, especialistas alertaram que cerca de 80% do ativo estava concentrado nas mãos de poucos investidores antes do anúncio. Com a valorização repentina, os primeiros detentores venderam com lucro milionário, derrubando o valor do token logo em seguida – uma manobra conhecida no mercado como “puxada de tapete” (rug pull).


🔍 Especialistas e políticos denunciam possível golpe

Economistas e especialistas do mercado cripto na Argentina criticaram Milei, levantando suspeitas de que o ativo poderia ser um esquema de pirâmide ou fraude financeira. O influenciador e especialista em tecnologia Javier Smaldone acusou o presidente de promover um golpe:

“O Presidente da Nação acaba de lançar publicamente uma fraude global (grosseira e óbvia). E nada vai acontecer”, escreveu no X.

O senador Martín Lousteau (UCR) destacou que esta não é a primeira vez que Milei se envolve com criptomoedas suspeitas. Em 2021, o então deputado promoveu a plataforma CoinX, que prometia rendimentos de 8% ao mês em dólares e atualmente está sob investigação por suposta fraude.

Diante da repercussão, o deputado Maximiliano Ferraro (Coalizão Cívica) sugeriu a criação de uma comissão especial no Congresso para investigar o caso, avaliando se houve uso indevido de influência política e informações privilegiadas.


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